Volume, velocidade, variedade. Estes termos lhe são estranhos? Bem, não se pode descrever as Tecnologias de Informação e Comunicação atuais sem o conceito de Big Data. Sentiu curiosidade? Então acompanhe a ColunaTEC dessa semana:
Um termo novo para algo nem tão novo assim…
A geração e o armazenamento de dados existe desde os primórdios do ser humano e das suas civilizações. Pinturas na parede de cavernas, tábuas de argila com escrita cuneiforme dos povos sumérios, informações sobre plantios e demais registros nas tumbas egípcias trazem historicamente essa característica do ser humano de guardar informação para ser utilizada posteriormente.
Vindo mais para a nossa realidade contemporânea empresas sempre buscaram analisar as informações geradas por suas pessoas e processos a fim de conseguir implementar melhorias, reduzir custos e ajustar falhas.
Vale trazer uma interpretação de termo para que o entendimento a seguir seja equalizado:
Dado: Podemos considerá-lo aqui, como uma forma de informação que é possível ser identificada, recuperada e interpretada. Estes podem ser “estruturados” ou “não estruturados”
Recentemente, observamos um cenário cada vez mais caótico de geração e armazenamento de dados, com cada dispositivo gerando seus logs e resultados individualmente. Já não é de hoje que profissionais de TI ou de TIC vem trabalhando em soluções para reunir e tratar as informações geradas pelas empresas diariamente.
Podemos sintetizar de forma simples que o Big Data, é essa quantidade maciça de dados gerados e armazenados, sobretudo os não estruturados, ou os semi-estruturados que precisam de sistemas voltados a geri-los, uma vez que, o seu tratamento de forma não automatizada torna-se inviável.
Além da estrutura cliente x servidor
O Termo Big Data não abrange um objeto (como o servidor dentro de uma empresa que armazena os dados gerados) mas uma grande cadeia computacional e lógica. Com o aumento exponencial de geração de dados (estimou-se em 2013 que 90% dos dados gerados foram produzidos nos últimos 2 anos), é necessário que haja uma rede de servidores de banco de dados com sistemas operacionais que se comuniquem e disponham uma interface para a retirada destes dados. Os recentes complexos de cloud computing com backups em outros países e conexões em sistemas de redundância em tempo real são um exemplo.
Outro exemplo disso é a que na Fale Olá, toda a estrutura de monitoramento funciona com redundância em conexão de alta velocidade em servidores no Brasil e fora dele. Garantindo que o monitoramento as terminações de voz mantenham-se independente de transtornos locais.
A partir de 2000 o termo começou a ganhar força pelo analista VP da Gartner Technology Research, Doug Laney que trabalhou na definição de Big Data como os “3 V’s”:
Volume: A quantidade de dados vindos de suas diversas fontes (e-mails, relatórios, redes sociais, mídias e etc.) e as condições caóticas para o armazenamento de tudo isso;
Velocidade: A necessidade cada vez mais urgente de obtenção da resposta de um sistema à requisição de dados. Estes devem fluir em tempo hábil (Já imaginou se, ao realizar um compra com o cartão de crédito demandasse algumas horas até realizar a conferência de todos os seus dados utilizados para impedir uma fraude?);
Variedade: Uma das condições para o alto volume de dados e o impacto na sua velocidade é a variedade, atualmente contamos com um universo multimídia de informação (estruturadas em banco de dados, áudio, vídeo, etc.) esses dados devem ser relacionados e contextualizados, pois algumas informações podem ser inúteis se analisadas de forma isolada.
Outros estudos posteriores incluem outros quesitos (variabilidade, complexidade, veracidade) e que, provavelmente não serão os últimos a serem considerados.
Vale também ressaltar a interpretação de Big Data pode variar muito de contexto, pois, o que é muita informação para uma empresa com uma estrutura modesta pode ser irrisório para uma outra com uma maior capacidade de tratamento de gestão de dados. Por isso, é importante, por exemplo, que num caso de telecomunicações, onde é necessária uma análise de otimização de custo x benefício de planos com operadoras, estruturas de SAC e CallCenter ou mesmo de televendas e gravação de ligações, você possa contar com um especialista técnico que possa te orientar na melhor solução. Esse especialista você encontra na Fale Olá Telecom.
Ainda ficou em dúvida? Gostaria de saber mais sobre dados estruturados? Comente aqui e acompanhe a nossa próxima ColunaTEC.
João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções