O mundo virtual cada vez mais presente

O sucesso explosivo do game da Niantic Labs Pokémon GO, já vem sendo apontado por muitos especialistas como um singelo início de uma avalanche virtual de possibilidades para os anos que se seguirão. É um marco que vai redefinir diversos conceitos em várias áreas profissionais do mundo. Dentre os favoritos para implementação, estão os relacionados com a educação,  vamos conferir mais sobre o assunto...

O modelo falido de ensino

Uma longa lousa preta (ou verde, em muitos casos) toda preenchida com informações a giz numa sala com fileiras de carteiras viradas para ela está cada vez mais distante da solução de ensino para as gerações atuais. Hiper conectados e ansiosos os indivíduos das gerações a partir de 2000 não se satisfazem mais com a metodologia, e onde ela é insistida, cada vez mais surgem relatórios com baixo aproveitamento e insatisfação tanto dos discentes, quanto dos docentes…

Num momento em que algumas palavras chave podem te trazer densos conteúdos sobre os mais variados assuntos, ou, quando se precisa de uma fonte mais confiável de informações, videoaulas e palestras a preços acessíveis disputam a preferência de espectadores que podem obter inclusive certificados, após avaliações também virtuais, os profissionais devem se atualizar quanto a novas metodologias relacionadas à sua realidade.

A sala de aula agora é virtual e inteligente

Em uma recente matéria na EXAME, David Ramli já nos traz os primeiros passos da proposta levantada pela NetDragon Websoft Holdings que fica em Fuzhou, na China.

Lá, onde não há um obsessão sobre dados pessoais e privacidade, a fabricante de videogames que comprou a fornecedora britânica de educação online Promethean World por mais de 70 milhões de libras, aposta em um grande banco de dados que gravam crianças na sala e nos recreios, captando seus movimentos e demais sinais que identifiquem reações como cansaço, tédio, dentre outros.

E não é só a NetDragon, segundo a matéria, IBM, Lenovo e outras grandes da tecnologia estudam maneiras de aplicar a realidade virtual para manter a atenção de crianças  instáveis (e aproveitar para desenvolver propagandas direcionadas para elas).

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Sala do Perigo X-MEN – Reprodução

Ainda não será uma sala onde ambientes hostis serão simulados para testar o máximo da capacidade dos alunos como na ficção acima, mas a ambição é que aulas chatas possam ser animadas instantaneamente, com provas surpresas e adequações em tempo real. Até o gênero do educador virtual pode ser adequado de acordo com a cultura do local onde a tecnologia for aplicada.

Os mestres do futuro podem ser avatares digitais baseados em algoritmos e os defensores dessa tecnologia apontam que a solução pode analisar as crianças e se adaptar aos seus pontos fracos além do que, poderão ser replicados ao redor do mundo, uma vez que não existirão professores humanos suficientes.

Os desafios da nova realidade

Se viveremos uma realidade caótica de informação como a simulada pelo especialista no assunto Keiichi Matsuda, só o futuro nos dirá:

O certo é que para saibamos nos localizar, deveremos entender essa nova realidade, aproveitando os seus benefícios e prevendo, na medida do possível, situações ruins que possam ser evitadas. Ou tomar medidas corretivas para adaptá-las.

Quando o mundo gritar ainda mais informação, certamente, um grande diferencial continuará sendo quem sabe ouvir e interpretar seus clientes. E para manter uma comunicação de qualidade e baixo custo, você pode sempre contar com a Fale Olá no seu cenário corporativo. Especialistas à disposição para desenvolver planos técnicos personalizados para sua empresa.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

Realidade aumentada, geolocalização e envolvimento com o cliente

Nesta última semana, uma enxurrada de notícias sobre o aplicativo da Niantic Labs, com a famosa franquia criada por Satoshi Tajiri de monstrinhos de bolso, vem tomando nossos canais de notícia. E não é para menos, o fenômeno Pokémon GO aumentou as ações da Nintendo (detentora dos jogos de Pokémon e distribuidora dos mesmos) subindo exponencialmente e acumulando nesta terça-feira (19) alta de 120%, superando a gigante Sony na bolsa de Tókio. Mas não é só para quem é fã da franquia que o sucesso do novo game mais baixado no mundo é relevante, saiba o porquê.

A sensação de um mundo globalizado

Depois das ondas de flashmobs que passaram a se tornar famosos a partir de 2003, a internet vem proporcionando aos seus usuários cada vez mais exposição e comunicação. As gerações que promoveram grandes atos combinados por e-mail e torpedos SMS, conseguiram grandes feitos, mas muito provavelmente, não imaginariam que seus tributos póstumos a Michael Jackson ou homenagens à Oprah (e que se tornaram criativas ferramentas de marketing para diversas marcas como T-Mobile e até mesmo aqui no Brasil pela Sky TV) se tornassem tão corriqueiros e espontâneos. Assim, se explica como cada vez mais, nos deparamos com movimentos humanos que interagem em algo em comum a nível global, como o Harlem Shake por exemplo.

Tais acontecimentos não poderiam ter um nome mais adequado: “virais”. Trouxeram a expressão para além dos quadros clínicos patológicos ou de algoritmos maliciosos para mais um elemento que se multiplica rapidamente de forma generalizada. Após o protagonismo de imagens e vídeos, a imersão e interação da Parceria Niantic e Nintendo trazem o termo para um novo canal: Os jogos.

Um pioneirismo nem tão pioneiro

Por mais que a mecânica de fusão do mundo real com um mundo digital não seja nova, ela não havia despertado o interesse tão forte da população em geral como vem despertando agora com o Pokémon GO. Games como Geocaching desenvolvido por Dave Ulmer para testar a precisão do GPS de seu smartphone promove uma verdadeira “caça ao tesouro” no mundo real. Segundo o portal de tecnologia da EBC, o mesmo pode ser considerado o “Avô” do aplicativo de captura de monstrinhos virtuais atual.

Niantic LabsA própria Niantic assumiu que aproveita o enorme banco de dados de seu jogo anterior o “Ingress” com informações de um mapa intel global de pontos de referência do mundo inteiro fornecidos pelos próprios usuários. O que antes eram “portais” agora são conhecidos com “PokéStops”.

Um toque de emoção

A grande contribuição da Nintendo à tecnologia desenvolvida pela Niantic foi a contextualização de uma franquia que faz mais de 20 anos de presença na vida e na infância de muitas pessoas, que agora, com mais capacidade intelectual, economicamente ativa e com poder de compra.

Embora o download do game seja gratuito, basicamente o único investimento que o mesmo exige (talvez o mais precioso) seja o seu tempo. Porém, após as primeiras interações, muito provavelmente os usuários que tem apreço por esses personagens da sua infância não se contentarão com as interações “free” e então, diversas opções de compra melhorias e personalizações são vendidas a alguns cliques/toques de distância.

Pikachu Parade | By Yoshikazu TAKADA
Pikachu Parade | By Yoshikazu TAKADA

E você? Já tem o seu ponto de emoção para cativar o seu cliente? Saiba que a Fale Olá pode auxiliar com a tecnologia nas telecomunicações do seu negócio, trazendo mais gestão e disponibilidade e assim, um melhor apreço pela sua marca aos consumidores dos seus produtos/serviços.

A Parceria Nintendo e Niantic mostra-se extremamente lucrativa e promissora, trazendo ganhos diretos e indiretos reais para empresas como Apple na sua loja de aplicativos ou possíveis para Microsoft no seu projeto de Realidade Aumentada.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções