Quanto mais informação melhor! Certo!?

Sensores inteligentes para temperatura, umidade, peso, movimento, consumo de energia, dentre outros tornam o seu negócio mais inteligente e estão cada vez mais acessíveis (confira matéria anterior), porém, Há alguma implicação em coletar tantas informações? Qual o limite de monitoramento? Estes e outros questionamentos iremos abordar da ColunaTEC desta semana.

A Necessidade do tratamento de Big Data

Planeta interconectado
Quantidade maciça de dados requer atenção

Cruzar informações e tratá-las de forma inteligente é um grande passo para o sucesso e a segurança de uma empresa, mantendo-a cada vez mais com uma visão ampla do cenário em que se encontra. Dentro da sabedoria milenar de Sun Tzu, muito adaptado e referenciado para a realidade comercial e corporativa, o “terreno” é um dos cinco fatores essenciais de que um general (ou CEO, ou qualquer responsável por comando, dependendo do contexto) precisa dominar para ter sucesso.

Isso é tão importante que, em decreto publicado hoje (30/06) no Diário Oficial da União, o governo determinou que as bases de dados dos vários órgãos federais sejam interligados, tanto  os de administração direta quanto os de indireta. Se a “máquina pública” já se atentou a esta necessidade, isso é um grande fator para que empresas “abram os olhos” para esta realidade.

Mas sempre existe um “Porém”

Cadeado de códigoPrivacidade, compliance, segurança da armazenagem dos dados, tornam-se preocupações cada vez mais urgentes. Existem questões jurídicas que podem se desenvolver a partir do uso inadvertido das informações. Christopher Wolf, sócio do escritório de advocacia da Hogan Lovells, em entrevista à Computer World, destaca que o universo de sensores ao qual estamos entrando é um verdadeiro desafio que traz dúvidas até aos especialistas em privacidade.

Segundo ele, devemos analisar se realmente precisamos de todos os dados que estamos coletando. Embora uma solução apontada seja que a coleta desses dados seja anônima, pesquisadores indicam o quão fácil é re-identificar a sua fonte. Comprometendo assim a segurança de seu cliente e/ou colaborador.

Além disso, é importante que tudo que for coletado, a forma como for coletada e a armazenagem sejam, aprovadas pelo usuário (cliente interno/externo), e estejam claras nas Políticas de privacidade.

Contar com parcerias em serviços internos que garantam a criptografia e o controle de informações como a Fale Olá, também é uma boa oportunidade de atender estes pré-requisitos. Aqui, as gravações das suas telecomunicações ficam armazenadas “in loco” na sua empresa, porém, com rígido controle e registro de acesso. Entre em contato conosco e saiba mais detalhes.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções