Realidade aumentada, geolocalização e envolvimento com o cliente

Nesta última semana, uma enxurrada de notícias sobre o aplicativo da Niantic Labs, com a famosa franquia criada por Satoshi Tajiri de monstrinhos de bolso, vem tomando nossos canais de notícia. E não é para menos, o fenômeno Pokémon GO aumentou as ações da Nintendo (detentora dos jogos de Pokémon e distribuidora dos mesmos) subindo exponencialmente e acumulando nesta terça-feira (19) alta de 120%, superando a gigante Sony na bolsa de Tókio. Mas não é só para quem é fã da franquia que o sucesso do novo game mais baixado no mundo é relevante, saiba o porquê.

A sensação de um mundo globalizado

Depois das ondas de flashmobs que passaram a se tornar famosos a partir de 2003, a internet vem proporcionando aos seus usuários cada vez mais exposição e comunicação. As gerações que promoveram grandes atos combinados por e-mail e torpedos SMS, conseguiram grandes feitos, mas muito provavelmente, não imaginariam que seus tributos póstumos a Michael Jackson ou homenagens à Oprah (e que se tornaram criativas ferramentas de marketing para diversas marcas como T-Mobile e até mesmo aqui no Brasil pela Sky TV) se tornassem tão corriqueiros e espontâneos. Assim, se explica como cada vez mais, nos deparamos com movimentos humanos que interagem em algo em comum a nível global, como o Harlem Shake por exemplo.

Tais acontecimentos não poderiam ter um nome mais adequado: “virais”. Trouxeram a expressão para além dos quadros clínicos patológicos ou de algoritmos maliciosos para mais um elemento que se multiplica rapidamente de forma generalizada. Após o protagonismo de imagens e vídeos, a imersão e interação da Parceria Niantic e Nintendo trazem o termo para um novo canal: Os jogos.

Um pioneirismo nem tão pioneiro

Por mais que a mecânica de fusão do mundo real com um mundo digital não seja nova, ela não havia despertado o interesse tão forte da população em geral como vem despertando agora com o Pokémon GO. Games como Geocaching desenvolvido por Dave Ulmer para testar a precisão do GPS de seu smartphone promove uma verdadeira “caça ao tesouro” no mundo real. Segundo o portal de tecnologia da EBC, o mesmo pode ser considerado o “Avô” do aplicativo de captura de monstrinhos virtuais atual.

Niantic LabsA própria Niantic assumiu que aproveita o enorme banco de dados de seu jogo anterior o “Ingress” com informações de um mapa intel global de pontos de referência do mundo inteiro fornecidos pelos próprios usuários. O que antes eram “portais” agora são conhecidos com “PokéStops”.

Um toque de emoção

A grande contribuição da Nintendo à tecnologia desenvolvida pela Niantic foi a contextualização de uma franquia que faz mais de 20 anos de presença na vida e na infância de muitas pessoas, que agora, com mais capacidade intelectual, economicamente ativa e com poder de compra.

Embora o download do game seja gratuito, basicamente o único investimento que o mesmo exige (talvez o mais precioso) seja o seu tempo. Porém, após as primeiras interações, muito provavelmente os usuários que tem apreço por esses personagens da sua infância não se contentarão com as interações “free” e então, diversas opções de compra melhorias e personalizações são vendidas a alguns cliques/toques de distância.

Pikachu Parade | By Yoshikazu TAKADA
Pikachu Parade | By Yoshikazu TAKADA

E você? Já tem o seu ponto de emoção para cativar o seu cliente? Saiba que a Fale Olá pode auxiliar com a tecnologia nas telecomunicações do seu negócio, trazendo mais gestão e disponibilidade e assim, um melhor apreço pela sua marca aos consumidores dos seus produtos/serviços.

A Parceria Nintendo e Niantic mostra-se extremamente lucrativa e promissora, trazendo ganhos diretos e indiretos reais para empresas como Apple na sua loja de aplicativos ou possíveis para Microsoft no seu projeto de Realidade Aumentada.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

Internet das coisas ou das pessoas?

Fórum Internacional de Software Livre - FISL 16, Eugênio Hansen, OFS
Fórum Internacional de Software Livre – FISL 16, Eugênio Hansen, OFS CC 3.0
Esta semana acontece a décima sétima edição do fórum internacional de software livre (FISL) que realiza importante missão de trazer debates sobre os próximos passos da tecnologia livre, bem como suas implicações econômicas e sociais. A Fale Olá não poderia deixar de trazer informações sobre o evento. Acompanhe com a gente!

Internet das coisas e para as pessoas

O Mundo lógico e virtual construído a partir da popularização dos computadores pessoais (PC’s na sigla inglesa), se torna cada vez mais presente e abrangente na nossa realidade e no nosso repertório, trazendo novos vocabulários, formas de interação e comportamentos.

O termo software entra nesse rol e, consequentemente, carrega uma série de debates sobre estes novos contextos. Este ano o evento internacional traz uma questão tão necessária quanto importante “Internet das coisas ou das pessoas?” que embora curta, traz uma grande diversidade de considerações, abordagem e aplicações.

Na internet das coisas (acompanhada de perto aqui pela colunaTEC) vemos o impacto e as inúmeras soluções que dispositivos autômatos, sensores, inteligência artificial e tecnologias vestíveis podem trazer para a sociedade. Mas, segundo o coordenador geral do Fisl Sady Jacques pelo portal ebc, é necessário o questionamento se toda essa preocupação e uso de esforços de soluções estão voltados para pessoas e não para objetos tecnológicos.

“A gente faz essa provocação porque a Internet das Coisas que ganha grandes dimensões precisa resolver questões que interessem às pessoas. Por exemplo, como fica o movimento de inclusão digital nesse sentido? Para quem será, afinal, a internet das coisas?”

Discussões do evento

Questões de gênero no ambiente de TI, alternativas limpas ao combustível veicular, plataforma arduino e as múltiplas oportunidades de contribuição ao movimento de software livre compõe algumas das áreas de debate do evento que iniciou nesta quarta (dia 13) e vai até dia 16 de julho.

Dentre outros destaques no campo da tecnologia e do software livre o evento conta com Aurélio Marinho Jargas (Brasil) especialista em Linux e programador de software livre a mais de 10 anos e o CEO da OW2, multinacional com filiais nos 4 continentes, Cédric Thomas (França)  e 25 anos de experiência em marketing estratégico e sistemas integrados.

Para saber mais sobre o evento acesse aqui a página oficial, e para soluções personalizadas de tecnologia para as telecomunicações da sua empresa com o desenvolvimento por especialistas qualificados, procure a Fale Olá.

 

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

Blockchain e o futuro de suas transações bancárias

A estrutura por trás da Bitcoin (a maior criptomoeda descentralizada atualmente) começa a atrair a atenção de instituições bancárias. A moeda do futuro deverá enfrentar desafios como padronização, autenticação, escalabilidade, privacidade e segurança. O blockchain através do seu sistema peer-to-peer, na opinião de alguns especialistas, poderá ser o próximo passo das transações de valores. Na ColunaTEC desta semana, vamos explorar um pouco mais esse assunto.

Bitcoin: o dinheiro sem banco

As moedas virtuais que utilizam criptografia para assegurar as suas informações (criptomoedas) começaram a se popularizar com o conceito lançado em 2008 em um white paper de um profissional (ou grupo de profissionais) sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.

Bitcoin FísicaNa sua proposta da Bitcoin, ele apresenta uma estrutura independente de um regulador ou estrutura central, ou seja, sua administração e autenticação são feitas de forma compartilhada, através de chaves públicas de criptografia.

As transações ocorrem diretamente entre os seus usuários e as movimentações são em um banco de dados distribuído pelos diversos nós da rede que confirmam a autenticidade de que o gasto está sendo feito pelo seu real dono e impedir gastos duplos e falsificações.

Novo paradigma herdado da nova moeda

Conforme uma matéria da Computer Word cita sobre o assunto, a relevância desse novo meio econômico deve receber a atenção mesmo de quem não lida com o mercado de serviços financeiros pois permite a autenticação da movimentação de patrimônio de pessoas que não se conhecem ou não se confiam e deixar tudo isto registado.blockchain

A rede de segmentos (ou nós) de uma cadeia de computadores (blockchain) é responsável pela autenticidade na movimentação. Ao realizar qualquer transferência uma assinatura digital de alta integridade é atribuída à mesma. O histórico ou o livro de registro dessas alterações é distribuído por toda a rede. Assim, algoritmos criptografados de cada segmento analisam a movimentação e, avaliando o histórico daquele bloco do blockchain individual, determinam se as assinaturas são válidas ou não. Só após a confirmação, novas transações são autorizadas.

Atualmente esta mecânica segmentada de movimentações está no uso da Bitcoin, com a sua chave anônima e aberta, da qual qualquer um pode participar. Mas, instituições privadas começam a avaliar a proposta de criar seus próprios Blockchains. A ação descentralizada diminui despesas e dispensam reguladores ou órgãos como a CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos) ou o Banco Central para autorizar as movimentações o que gera muito entusiasmo.

Em busca de regulamentação

Assim como muitas atividades profissionais buscam a regulamentação para a sua atuação a nova tecnologia traz seus percalços. O Consórcio Internacional de instituições bancárias através da empresa de tecnologia R3 indica que as decisões sobre o novo modelo sejam tomados em conjunto.

Além disso, conforme afirma o consultor Paschoal Pipolo Baptista, na área de serviços financeiros  em entrevista ao Convergência Digital já existem exemplos de outros países em modelos internacionais para a regulamentação. Vale a pena conferir.

Enquanto novos modelos de transações mais econômicos e menos burocráticos não chegam, a sua opção de economia pode estar na sua telefonia. E nisso a Fale Olá tem ótimas soluções de redução de custos com aumento de performance. Confira! E deixe sua opinião aqui nos comentários.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

Quanto mais informação melhor! Certo!?

Sensores inteligentes para temperatura, umidade, peso, movimento, consumo de energia, dentre outros tornam o seu negócio mais inteligente e estão cada vez mais acessíveis (confira matéria anterior), porém, Há alguma implicação em coletar tantas informações? Qual o limite de monitoramento? Estes e outros questionamentos iremos abordar da ColunaTEC desta semana.

A Necessidade do tratamento de Big Data

Planeta interconectado
Quantidade maciça de dados requer atenção

Cruzar informações e tratá-las de forma inteligente é um grande passo para o sucesso e a segurança de uma empresa, mantendo-a cada vez mais com uma visão ampla do cenário em que se encontra. Dentro da sabedoria milenar de Sun Tzu, muito adaptado e referenciado para a realidade comercial e corporativa, o “terreno” é um dos cinco fatores essenciais de que um general (ou CEO, ou qualquer responsável por comando, dependendo do contexto) precisa dominar para ter sucesso.

Isso é tão importante que, em decreto publicado hoje (30/06) no Diário Oficial da União, o governo determinou que as bases de dados dos vários órgãos federais sejam interligados, tanto  os de administração direta quanto os de indireta. Se a “máquina pública” já se atentou a esta necessidade, isso é um grande fator para que empresas “abram os olhos” para esta realidade.

Mas sempre existe um “Porém”

Cadeado de códigoPrivacidade, compliance, segurança da armazenagem dos dados, tornam-se preocupações cada vez mais urgentes. Existem questões jurídicas que podem se desenvolver a partir do uso inadvertido das informações. Christopher Wolf, sócio do escritório de advocacia da Hogan Lovells, em entrevista à Computer World, destaca que o universo de sensores ao qual estamos entrando é um verdadeiro desafio que traz dúvidas até aos especialistas em privacidade.

Segundo ele, devemos analisar se realmente precisamos de todos os dados que estamos coletando. Embora uma solução apontada seja que a coleta desses dados seja anônima, pesquisadores indicam o quão fácil é re-identificar a sua fonte. Comprometendo assim a segurança de seu cliente e/ou colaborador.

Além disso, é importante que tudo que for coletado, a forma como for coletada e a armazenagem sejam, aprovadas pelo usuário (cliente interno/externo), e estejam claras nas Políticas de privacidade.

Contar com parcerias em serviços internos que garantam a criptografia e o controle de informações como a Fale Olá, também é uma boa oportunidade de atender estes pré-requisitos. Aqui, as gravações das suas telecomunicações ficam armazenadas “in loco” na sua empresa, porém, com rígido controle e registro de acesso. Entre em contato conosco e saiba mais detalhes.

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E a tecnologia aplicada à sua empresa? Como será?

Quando se fala em tecnologia, a imagem que geralmente deve vir à sua cabeça é a de grandes Data Centers com quilômetros de cabos interconectando várias salas ou mesmo dispositivos inovadores em recursos e design de gigantes do vale do silício. Mas a verdade é que o mundo digital está cada vez mais presente e necessário em todos os patamares. Desde o esporte, passando pela indústria de manufatura e, até mesmo, no agronegócio. Confira na ColunaTec desta semana.

A demanda existe

Segundo apresentado pela EXAME nesta terça-feira (21/06) a SAMSUNG tem planos em investir cerca de 1,2 bilhão de dólares no vale do silício na área de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). E não é à toa que a expressão criada pelo pesquisador britânico do MIT Kevin Ashton se tornou tão popular. Segundo ele, o termo surgiu com o intuito de relacionar as redes de comunicação humana e o mundo real das coisas.

Mão Segurando Smartphone
Świat z LEGO by Michał Kulesza – Diversos sensores à disposição

Estas últimas estão conectadas entre si, e cada vez menos dependem de coordenadas humanas para realizar as suas tarefas. Ao mesmo tempo, cada uma delas gera dados que podem ser analisados e relacionados a diversos fatores, propiciando assim uma capacidade de produtividade cada vez mais eficiente.

Grandes resultados com simples mudanças

E para quem acha que essa tecnologia toda está a anos luz da sua realidade aqui no Brasil, é melhor mudar seus conceitos urgentemente. Pequenas ações podem revolucionar a sua empresa. Por exemplo, a General Eletric (GE) desenvolveu um aplicativo que auxilia os técnicos da equipe de canoagem a analisar a performance dos atletas nos treinos. Atualmente um smartphone mediano conta com GPS, acelerômetro, giroscópio, entre outros sensores que são capazes de transmitir tudo isso em tempo real! Os dados são enviados via WiFi para uma plataforma em nuvem, sendo transmitida para o técnico que pode acessá-la por um tablet.

Nem mesmo o campo está fora da inovação. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária também planeja uma verdadeira “revolução dos trópicos”. O pesquisador João Kluthcouski da Embrapa Cerrados traz todo um novo conceito de plantio com variação dos componentes agrícolas, pecuários e florestais considerando o espaço e o tempo disponíveis.

Campo Tecnológico

Para João: “Essa é a maior revolução dos trópicos, do cinturão tropical do mundo todo. Porque ela não é uma simples tecnologia, é um complexo tecnológico de fácil aplicação e entendimento, que permite recuperar áreas degradadas com alta sustentabilidade. Este é o sistema de integração: recuperação de áreas degradas, produção sustentável, quatro colheitas por ano que dependem apenas de chuva” e continua: “A tecnologia é capaz de dobrar a produtividade, quintuplicar a produção de pecuária sem alteração de custo e sem abertura de novas fronteiras agrícolas”, disse à Heloisa Cristaldo em matéria da Agência Brasil.

E para sua empresa? Você já pensou como um smartphone pode transformar o seu negócio? Já conhece os benefícios de um sistema de convergência e/ou telefonia IP? Alterando seus telefones fixos convencionais, já é possível uma série de novos recursos e aplicações. Quer estar disponível para seus clientes mesmo quando estiver fora da empresa através de seu número comercial? A Fale Olá analisa e desenvolve esta e outras soluções para você! Conheça-nos!Gadgets

 

 

 

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João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

 

Ordem na casa – Estruturação de Dados

Nada melhor do que um endereço bem descrito que pode ser facilmente jogado no Google Maps ou de uma estante com os livros em ordem alfabética não é mesmo? Pois com informações a regra também não é diferente. Continuando o assunto sobre Big Data é hora de falarmos sobre “Dados estruturados” vs “Dados não estruturados”.

Estudos apontam que, atualmente, 80% do conteúdo gerado em uma empresa normal é do tipo não estruturado. Isso acaba fazendo com que a empresa tenha uma “visão mais turva” dos seus processos internos e das atividades dos seus colaboradores. O que pode esconder diversos gargalos de produtividade…

sensor gerando dadosMais do que uma área de trabalho repleta de ícones de arquivos que só um funcionário consegue entender, com um número crescente de sensores, dispositivos e acessórios conectados e gerando dados é necessário mais do que um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados).

Dados Estruturados

modelos de documentos de dados

A definição de “Dados estruturados” é recebida não por um atributo da informação em si, mas sim, da forma como é gerida, ou seja, se ela possui uma organização que permite que seja recuperada. Geralmente estão estruturados em blocos semânticos, com algum sistema de agrupamento e catalogação que os atribuem descrições (atributos). Dentro de um SGBD são chamados de Dados Estruturados pois tem uma mesma estrutura de representação projetada previamente.

Mesmo não sendo a maior parcela do conteúdo produzido nas empresas eles sempre existiram, desde uma planilha financeira para controle das folhas de pagamento até um estoque com seus espaços endereçados e com o registro de volume ocupado/disponível. E geralmente foram as melhores ferramentas para levantamentos de dados para tomadas de decisão.

Dados não estruturados

desktop poluidoImagine um diretório de um computador (ao qual atribuímos o nome de pasta), considere que, juntos ali, existem documentos de texto, planilhas, fotos músicas, todos juntos. Piore a situação imaginando que os arquivos não têm nomes que os caracterizem, ou mesmo, que façam referência ao seu conteúdo (Doc01, Documento, Planilha de cálculo, Vid001). Pronto! Você tem um conjunto de dados não estruturados.

Nessa condição, fica inviável categorizar os documentos de texto e as planilhas por todo o seu conteúdo e relacioná-los com contextos, assuntos, números, entre outras informações. No caso de arquivos de mídia como músicas ou vídeos a situação torna-se mais grave ainda. Indo mais longe, pense numa rede social, onde, de acordo com o seu humor ou diversos outros motivos, as pessoas compartilham fatos da sua vida, fotos, frases, pensamentos de autores renomados…. É humanamente impossível categorizar tudo isso.

Dados semiestruturados

Há quem afirme que dados ditos “não estruturados” possuem sim uma estruturação intrínseca. E a realidade da internet vem mostrando cada vez mais isso. Arquivos de imagem como a extensão .jpg permitem a anexação de várias informações sobre a sua criação, autoria, dentre outras. São os chamados Metadados. Assim como nos não estruturados os semiestruturados não tem um esquema pré-definido.

Mas em compensação, mesmo irregular, eles possuem uma estrutura, que fica embutida nos dados, o que a torna extensa, porém, permite que ela seja evolutiva (adequa-se com o conteúdo). Geralmente é necessário que os dados sejam analisados para que, posteriormente, sua estrutura seja identificada. As extensões XML (eXtensible Markup Language) e RDF (Resource Description Framework) são exemplos desta condição.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

 

Você no universo do Big Data

Volume, velocidade, variedade. Estes termos lhe são estranhos? Bem, não se pode descrever as Tecnologias de Informação e Comunicação atuais sem o conceito de Big Data. Sentiu curiosidade? Então acompanhe a ColunaTEC dessa semana:

Um termo novo para algo nem tão novo assim…

coluna egípcia com inscrições

A geração e o armazenamento de dados existe desde os primórdios do ser humano e das suas civilizações. Pinturas na parede de cavernas, tábuas de argila com escrita cuneiforme dos povos sumérios, informações sobre plantios e demais registros nas tumbas egípcias trazem historicamente essa característica do ser humano de guardar informação para ser utilizada posteriormente.

Vindo mais para a nossa realidade contemporânea empresas sempre buscaram analisar as informações geradas por suas pessoas e processos a fim de conseguir implementar melhorias, reduzir custos e ajustar falhas.

Vale trazer uma interpretação de termo para que o entendimento a seguir seja equalizado:

Dado: Podemos considerá-lo aqui, como uma forma de informação que é possível ser identificada, recuperada e interpretada. Estes podem ser “estruturados” ou “não estruturados”

Recentemente, observamos um cenário cada vez mais caótico de geração e armazenamento de dados, com cada dispositivo gerando seus logs e resultados individualmente. Já não é de hoje que profissionais de TI ou de TIC vem trabalhando em soluções para reunir e tratar as informações geradas pelas empresas diariamente.

Conexões de rede em Datacenter

Podemos sintetizar de forma simples que o Big Data, é essa quantidade maciça de dados gerados e armazenados, sobretudo os não estruturados, ou os semi-estruturados que precisam de sistemas voltados a geri-los, uma vez que, o seu tratamento de forma não automatizada torna-se inviável.

Além da estrutura cliente x servidor

conections gradiente faleola

O Termo Big Data não abrange um objeto (como o servidor dentro de uma empresa que armazena os dados gerados) mas uma grande cadeia computacional e lógica. Com o aumento exponencial de geração de dados (estimou-se em 2013 que 90% dos dados gerados foram produzidos nos últimos 2 anos), é necessário que haja uma rede de servidores de banco de dados com sistemas operacionais que se comuniquem e disponham uma interface para a retirada destes dados. Os recentes complexos de cloud computing com backups em outros países e conexões em sistemas de redundância em tempo real são um exemplo.

Esquema de segurança CloudOutro exemplo disso é a que na Fale Olá, toda a estrutura de monitoramento funciona com redundância em conexão de alta velocidade em servidores no Brasil e fora dele. Garantindo que o monitoramento as terminações de voz mantenham-se independente de transtornos locais.

A partir de 2000 o termo começou a ganhar força pelo analista VP da Gartner Technology Research, Doug Laney que trabalhou na definição de Big Data como os “3 V’s”:

Volume: A quantidade de dados vindos de suas diversas fontes (e-mails, relatórios, redes sociais, mídias e etc.) e as condições caóticas para o armazenamento de tudo isso;

Velocidade: A necessidade cada vez mais urgente de obtenção da resposta de um sistema à requisição de dados. Estes devem fluir em tempo hábil (Já imaginou se, ao realizar um compra com o cartão de crédito demandasse algumas horas até realizar a conferência de todos os seus dados utilizados para impedir uma fraude?);

Variedade: Uma das condições para o alto volume de dados e o impacto na sua velocidade é a variedade, atualmente contamos com um universo multimídia de informação (estruturadas em banco de dados, áudio, vídeo, etc.) esses dados devem ser relacionados e contextualizados, pois algumas informações podem ser inúteis se analisadas de forma isolada.

Outros estudos posteriores incluem outros quesitos (variabilidade, complexidade, veracidade) e que, provavelmente não serão os últimos a serem considerados.

Vale também ressaltar a interpretação de Big Data pode variar muito de contexto, pois, o que é muita informação para uma empresa com uma estrutura modesta pode ser irrisório para uma outra com uma maior capacidade de tratamento de gestão de dados. Por isso, é importante, por exemplo, que num caso de telecomunicações, onde é necessária uma análise de otimização de custo x benefício de planos com operadoras, estruturas de SAC e CallCenter ou mesmo de televendas e gravação de ligações, você possa contar com um especialista técnico que possa te orientar na melhor solução. Esse especialista você encontra na Fale Olá Telecom.

Ainda ficou em dúvida? Gostaria de saber mais sobre dados estruturados? Comente aqui e acompanhe a nossa próxima ColunaTEC.

By João Victor


João Victor
é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

 

Os Desafios para inteligência artificial

Qual o dilema que cerca os cientistas desse meio? O que pode ser um impedimento? Confira na colunaTEC desta semana.

Há muito tempo o homem tem expectativas em reproduzir as capacidades humanas, sejam elas mecânicas ou cognitivas. Desde soluções para automação de processos (como é o utilizado nas montadoras de veículos) até transmissores que simulam neurônios, aprendendo e processando informações muito semelhante ao realizado pelos nossos cérebros. Buscamos sempre romper os limites materiais e lógicos que nos impõe cada vez menos restrições.

Gadgets

Além do limite de condições físicas, como por exemplo, a Intel recuando com a lei de Moore, dentro de sua dinâmica de produção e até mesmo pela capacidade de absorção do mercado, pois, o aumento exponencial de necessidade de hardware vem sendo desenvolvido a partir da ampliação de produção de dados, e alguns já vem chegando no seu teto de funcionalidade (afinal um monitor 4K é muito além do a visão humana consegue distinguir).

A evolução das Inteligências Artificiais

Um dos mais recentes avanços na Área de tecnologia saído dos estúdio Deep Mind da gigante do Vale do Silício Google com o seu sistema inteligente AlphaGo conseguiu derrotar o campeão mundial do jogo Go, Lee Sedol. Num sistema de redes neurais agindo em paralelo o sistema conseguiu trabalhar dentre as 10^768 de opções de terminações possíveis identificando a melhor solução.

Notícia Tenoblog fonte: http://tecnoblog.net/192604/computador-google-vence-campeao-go/
Notícia Tecnoblog fonte: http://tecnoblog.net/192604/computador-google-vence-campeao-go/

A Tecnologia aplicada ao jogo prova que, atualmente, já é possível que as ferramentas de inteligência artificial possam varrer grande quantidade de dados e analisa-los cada vez mais rápido e mais eficaz encontrando padrões e relações de forma lógica.

O novo desafio

Embora muito avançada cientistas dizem-se ainda muito limitados para quando se cogitam algumas interações com essas tecnologias. Os sistemas de “AI” (no termo em inglês) tem por base modelos matemáticos, que por si só, já são incompletos em relação ao complexo humano. Como já alertaram Stephen Hawking e Elon Musk, ainda não é possível implementar padrões éticos e sociais em uma inteligência. E propor autonomia a uma Inteligência Artificial sem estes parâmetros é um risco.

Cena do filme Eu, Robô
Cena do Filme “Eu, Robô” da  20th Century Fox que apresenta um colapso da relação entre humanos e máquinas

Ao imaginarmos nossa vida cercada de robôs autômatos (como em nossas apreciadas séries e filmes de SCI-FI) cada vez mais próxima de ocorrer deveremos considerar momentos em que as máquinas deverão não obedecer (Ações imprudentes, que coloquem pessoas em risco, que causem prejuízo a si ou a patrimônios, entre outros). Outra dificuldade é a capacidade de robôs de prever consequências de suas ações. Ao atirar uma bola por uma janela, dependendo de onde essa janela esteja, ela pode ir parar na rua, causar algum acidente.

Enquanto as máquinas ainda não podem tomar as decisões de forma autônoma, o ideal, é ter o máximo de informações possíveis, para realizar as melhores tomadas de decisão. No que referir às telecomunicações da sua empresa, você pode contar com a Fale Olá! Gráficos precisos e em tempo real, registros de chamadas e gravações que ficam armazenados no cliente. Faça-nos uma visita.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

 

Momento Histórico do país e neutralidade da rede

Pouco antes da confirmação da saída da, agora afastada, presidente Dilma Rousseff diversos decretos foram sancionados. Por todos os portais de informação, as ações e repercussões do “momento histórico” do país povoam nossos principais links cotidianos, nacionais e internacionais, traremos também algo neste contexto.

'Jamais desistirei de lutar', disse a presidente. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR CC
‘Jamais desistirei de lutar’, disse a presidente. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR CC

Sem a pretensão de argumentações de apoio ou oposição, de esquerda ou direita, “muito pelo contrário” a ColunaTEC de hoje foca sua objetiva no que nos interessa: Tecnologia e Convergência.

A Regulamentação

Encaminhado via ofício na noite desta quarta-feira (11) o texto publicado de forma excepcional no Diário Oficial da União está previsto para entrar em vigor dentro de 30 dias. O decreto 8.771/2016 regulamenta assim a lei 12.965/2014 (O Marco Civil da Internet).

Por Gustavo Lima/Câmara dos Deputados -
Por Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Algumas das determinações do decreto são a que de que as responsáveis pela provisão, transmissão, comutação e roteamento de conexão à internet devem proteger e guardar os dados de seus usuários até a expiração de seus prazos, e caso não o façam, deverão informar à autoridade competente. A empresa também deve possuir “transparência na requisição de dados cadastrais”.  E a quebra da privacidade dos indivíduos só poderá ser feita mediante autorização judicial e em caráter individual, ou seja, as operadoras não poderão entregar dados em massa da sua base de usuários.

Um ponto polêmico recai sobre a expectativa que se tinha sobre a interrupção do fornecimento dos serviços de internet, a expectativa é que fosse impedida a limitação da conexão fixa, mas o que ocorreu foi uma medida mais “ponderada” que propõe que “A discriminação ou a degradação de tráfego” serão legais quando estritamente necessário para que o serviço continue operando ou para atender alguma emergência (desastre, calamidade pública).

E por fim, o assunto anunciado no título deste post:

A Neutralidade da Rede

Ansiosamente aguardada por uns e extremamente criticada por outros, a sua primeira sessão determina:

“Art. 9o O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação…”

Assim, Neutralidade da Rede - Logoos pacotes de algumas operadoras que oferecem acesso gratuito a redes sociais, serviços de streaming, entre outros, passam a ser proibidos (Como é o caso da TIM, que oferece um plano em parceiria com o serviço de músicas Deezer). A justificativa da medida repousa em assegurar a livre concorrência, permitindo que aplicativos não sejam favorecidos por “arranjos comerciais”. As operadoras ficariam responsáveis, tão somente ao que seja referente ao fornecimento dos pacotes de dados, deixando ao usuário a autonomia de utilizar o serviço que melhor preferir.

Na Fale Olá, não há esse problema. As terminações das soluções de chamadas  são feitas diretamente pelo serviço de voz das operadoras, garantindo a melhor conexão, livre dos problemas dos serviços de voIP (Metalização de voz, delays, entre outros), O Serviço de dados se restringem aos procedimentos de gestão e segurança da plataforma (saiba mais).

Há ainda quem veja com maus olhos a medida, alegando que ela  planifica a condição das operadoras e atrapalha a diversificação do mercado pela oferta de diferentes pacotes de serviços. Não há como negar que a medida favorece o protagonismo nacional no desenvolvimento de soluções, e força ambos (operadoras e aplicativos) a buscarem melhorias no seu próprio nicho para cativar a preferência do usuário.

By João Victor


João Victor
é Analista de  N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

 

A Liberdade Individual x A Soberania da Nação

É possível arriscar afirmar que “nunca antes na história deste país” uma adaptação cinematográfica dos quadrinhos produzida pela gigante MARVEL Studios veio tão adequada no contexto social e político do país. A afinidade é tanta que no período de quinta a domingo, o longa metragem bateu recorde de bilheteria num total de 2,726 milhões de espectadores se tornando a quarta maior bilheteria do filme no mundo conforme informa o portal Adoro Cinema.

Mas, além de fazer parte da vida muitos brasileiros e brasileiras pelos esforços da Panini Comics, ou dos mais aficionados que buscavam o conteúdo internacional desde a sua infância até hoje, várias discussões tornam o enredo muito sensível baseado numa dualidade onde cada uma das partes está muito bem provida de argumentos.Homem Sergipe pega escudo do Capitão WhatsApp

Para o nível de spoilers não ultrapassar o aceitável para o desenvolvimento deste post, vamos nos atentar aos termos gerais que unem essa trama ficcional com a realidade que vivemos que quase que só se difere das telonas pelos superpoderes de seus heróis idealistas e das tecnologias das indústrias Stark.

A sociedade passa por grandes discussões, no Brasil, um acirrado complexo social e político onde se chocam posicionamentos de apoio e de oposição ao processo de Impeachment da presidente atual, bem como outras segregações que se desenvolvem acerca dos motivos, dos procedimentos e dos responsáveis pelos processos, exaltam os ânimos dos indivíduos fomentando discussões. Assim como na película cinematográfica, várias pessoas estão envolvidas, e os interesses individuais são pivô de diversos conflitos.

Outro aspecto de grande embate que domina e polariza a opinião das pessoas e da mídia em geral, é o embate entre a liberdade em poder exercer a privacidade acima das condições, que muitos afirmam, estar acima da soberania nacional e dos órgãos que regem a justiça e a segurança.

Estamos convivendo com impasses entre governo e empresas do ramo de tecnologia que, ao longo do tempo desenvolveram soluções de segurança que superam os controles de órgãos especializados, bem como, novos meios de comunicação e novas condições que vem crescendo muito rapidamente, e os burocráticos métodos administrativos e políticos não os acompanham na mesma velocidade (como os Drones, por exemplo, que carecem atualmente de uma regulamentação específica).

Drone voando

A exigência de quebra de segurança exigida pelo governo americano para desbloqueio do smartphone da Apple (já analisada aqui na colunaTeC) é um exemplo claro. Recentemente passamos pela suspensão do comunicador instantâneo Whatsapp pela segunda vez (relembre aqui a primeira) a nível nacional, trazendo diversos transtornos, desde pessoais até comerciais (para quem utiliza o aplicativo à trabalho, por exemplo).

Enquanto a gigante de Marck Zunquenberg se posiciona alegando que não tem capacidade e autonomia para atender a determinação judicial, conforme o seu diretor-executivo e co-fundador, Jan Koum, e que a empresa “não vai comprometer a segurança das pessoas,” especialistas criticam o posicionamento do WhatsApp em apoio ao juiz Marcel Maia Montalvão que determinou a suspensão do aplicativo por 72h (o mesmo que determinou a prisão preventiva do vice presidente do Facebook na américa latina, Diego Jorge Dzodan), alegando que existem possibilidades técnicas para o cumprimento da ordem judicial de quebra de sigilo das conversas do aplicativo.

A seriedade do debate gerou diversas reações, desde a derrubada dos sites da justiça de Sergipe pelo grupo Anonymous, passando por ações de marketing da operadora TIM que liberou o envio de sms gratuitamente enquanto a medida estivesse vigente e a ação contrária ao Juiz da medida que deverá prestar explicações ao Conselho Nacional de Justiça para verificar se não houve abuso de autoridade , podendo resultar eFechadura de Criptografiam um Processo Administrativo Disciplinar contra o magistrado, até o início de uma investigação pelo Ministério Público Federal para saber se a criptografia do App fere a constituição do país.

A Fale Olá possui alto controle de acesso e de criptografia das comunicações que ficam em poder físico de nossos clientes. E nos comprometemos a estar adequados com a legislação vigente, como você pode conferir na nossa política de privacidade.

De forma menos fantástica que o enredo entre os heróis dos cinemas, existem apoiadores de ambas as partes. E, ao que tudo indica, a solução também será árdua e conflituosa. E você? De que lado está? O que deve ser garantido: O sigilo e privacidade dos seus dados, ou a soberania do Estado através das ferramentas de justiça e seguranças nacionais? Deixe aqui nos comentários!

By João Victor

 

 João Victor é Analista de  N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções