Mudança de perspectiva: E se você fosse o seu cliente?

Venda da Yahoo! é considerada o fim da “era” da internet, governo bloqueia ativos do Facebook ainda por polêmica envolvendo o WhatsApp e queda na venda de iPhones implica em diminuição nos lucros da Apple. Grandes empresas que, a seu momento, passaram pelo seu pico de sucesso, hoje, contam com o sucesso de seus concorrentes ou mesmo com a decadência do seu modelo de negócio. A atenção até aos pequenos detalhes, fez a Google acertadamente retirar um recurso do seu navegador (Chrome) que era capaz de causar grandes estragos, ouvindo seus clientes e sabendo optar de melhor forma o que considerar e o que relevar. Acompanhe conosco:

Fim do Backspace da morte…

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A cena é a seguinte, você está preenchendo um longo formulário de múltiplas abas com um temporizador correndo e ao tentar apagar um caractere errado e na ação mecânica de pressionar o “backspace” Pronto! Tudo perdido.

Ou quando você está escrevendo aquele texto enorme para aquela publicação que mexeu profundamente com seus sentimentos, ou mesmo um breve comentário sobre uma publicação de um desconhecido que “saiu no seu feed” e tentar corrigir uma tecla pressionada um pouco mais demoradamente, ao utilizar o “backspace” você volta para a página anterior e perde a publicação para sempre…

Estas, dentre outras situações parecidas ocorrem frequentemente em nossas vidas, e consequentemente causam muitos transtornos. Percebendo as reclamações referentes ao ocorrido e o levantamento de estatísticas a gigante do vale do silício resolveu remover o atalho.

Posicionamento coerente e explicado

Assim que a medida foi anunciada alguns fãs da função reclamaram a ação, mas a equipe de engenheiros foi bem estratégica ao informar que com o número de informações recebidas ao longo dos anos e o quão fácil são as alternativas para quem deseja reverter o processo a mudança se tornou viável. O incômodo que passa por quem ainda não é familiarizado com o recurso é igualmente relevante, considerando também que estão menos preparados para entender ou prevenir o problema.

A postura da empresa mostra um entendimento maduro sobre seu produto (no caso, o navegador), compreendendo que sua utilização é alta e possui uma gama ampla de usuários esporádicos ou mesmo, pouco familiarizados com informática. Essa ponderação vem de um longo processo, onde as mensagens e interações com os usuários recebem mais atenção, nada de informar o seu cliente que ele está realizando uma “atividade ilegal” (como nos primórdios do Windows).

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A melhoria na experiência a partir da perspectiva pode vir, por exemplo, na praticidade em entrar em contato com a sua empresa, e perceber a qualidade da ligação. Ruído? Delay? Demora para atender? Para quem está de dentro da empresa, esta pode ser uma condição normal de trabalho, transtornos diários… mas para o cliente potencial, que tem o concorrente a dois cliques de distância, estes simples fatores podem ser a diferença da efetivação de um negócio.

Neste quesito a Fale Olá tem a estrutura e a expertise para realização de um projeto de excelência nas telecomunicações da sua empresa. Acesse o nosso site, e confira!

 

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

 

Realidade aumentada, geolocalização e envolvimento com o cliente

Nesta última semana, uma enxurrada de notícias sobre o aplicativo da Niantic Labs, com a famosa franquia criada por Satoshi Tajiri de monstrinhos de bolso, vem tomando nossos canais de notícia. E não é para menos, o fenômeno Pokémon GO aumentou as ações da Nintendo (detentora dos jogos de Pokémon e distribuidora dos mesmos) subindo exponencialmente e acumulando nesta terça-feira (19) alta de 120%, superando a gigante Sony na bolsa de Tókio. Mas não é só para quem é fã da franquia que o sucesso do novo game mais baixado no mundo é relevante, saiba o porquê.

A sensação de um mundo globalizado

Depois das ondas de flashmobs que passaram a se tornar famosos a partir de 2003, a internet vem proporcionando aos seus usuários cada vez mais exposição e comunicação. As gerações que promoveram grandes atos combinados por e-mail e torpedos SMS, conseguiram grandes feitos, mas muito provavelmente, não imaginariam que seus tributos póstumos a Michael Jackson ou homenagens à Oprah (e que se tornaram criativas ferramentas de marketing para diversas marcas como T-Mobile e até mesmo aqui no Brasil pela Sky TV) se tornassem tão corriqueiros e espontâneos. Assim, se explica como cada vez mais, nos deparamos com movimentos humanos que interagem em algo em comum a nível global, como o Harlem Shake por exemplo.

Tais acontecimentos não poderiam ter um nome mais adequado: “virais”. Trouxeram a expressão para além dos quadros clínicos patológicos ou de algoritmos maliciosos para mais um elemento que se multiplica rapidamente de forma generalizada. Após o protagonismo de imagens e vídeos, a imersão e interação da Parceria Niantic e Nintendo trazem o termo para um novo canal: Os jogos.

Um pioneirismo nem tão pioneiro

Por mais que a mecânica de fusão do mundo real com um mundo digital não seja nova, ela não havia despertado o interesse tão forte da população em geral como vem despertando agora com o Pokémon GO. Games como Geocaching desenvolvido por Dave Ulmer para testar a precisão do GPS de seu smartphone promove uma verdadeira “caça ao tesouro” no mundo real. Segundo o portal de tecnologia da EBC, o mesmo pode ser considerado o “Avô” do aplicativo de captura de monstrinhos virtuais atual.

Niantic LabsA própria Niantic assumiu que aproveita o enorme banco de dados de seu jogo anterior o “Ingress” com informações de um mapa intel global de pontos de referência do mundo inteiro fornecidos pelos próprios usuários. O que antes eram “portais” agora são conhecidos com “PokéStops”.

Um toque de emoção

A grande contribuição da Nintendo à tecnologia desenvolvida pela Niantic foi a contextualização de uma franquia que faz mais de 20 anos de presença na vida e na infância de muitas pessoas, que agora, com mais capacidade intelectual, economicamente ativa e com poder de compra.

Embora o download do game seja gratuito, basicamente o único investimento que o mesmo exige (talvez o mais precioso) seja o seu tempo. Porém, após as primeiras interações, muito provavelmente os usuários que tem apreço por esses personagens da sua infância não se contentarão com as interações “free” e então, diversas opções de compra melhorias e personalizações são vendidas a alguns cliques/toques de distância.

Pikachu Parade | By Yoshikazu TAKADA
Pikachu Parade | By Yoshikazu TAKADA

E você? Já tem o seu ponto de emoção para cativar o seu cliente? Saiba que a Fale Olá pode auxiliar com a tecnologia nas telecomunicações do seu negócio, trazendo mais gestão e disponibilidade e assim, um melhor apreço pela sua marca aos consumidores dos seus produtos/serviços.

A Parceria Nintendo e Niantic mostra-se extremamente lucrativa e promissora, trazendo ganhos diretos e indiretos reais para empresas como Apple na sua loja de aplicativos ou possíveis para Microsoft no seu projeto de Realidade Aumentada.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

Internet das coisas ou das pessoas?

Fórum Internacional de Software Livre - FISL 16, Eugênio Hansen, OFS
Fórum Internacional de Software Livre – FISL 16, Eugênio Hansen, OFS CC 3.0
Esta semana acontece a décima sétima edição do fórum internacional de software livre (FISL) que realiza importante missão de trazer debates sobre os próximos passos da tecnologia livre, bem como suas implicações econômicas e sociais. A Fale Olá não poderia deixar de trazer informações sobre o evento. Acompanhe com a gente!

Internet das coisas e para as pessoas

O Mundo lógico e virtual construído a partir da popularização dos computadores pessoais (PC’s na sigla inglesa), se torna cada vez mais presente e abrangente na nossa realidade e no nosso repertório, trazendo novos vocabulários, formas de interação e comportamentos.

O termo software entra nesse rol e, consequentemente, carrega uma série de debates sobre estes novos contextos. Este ano o evento internacional traz uma questão tão necessária quanto importante “Internet das coisas ou das pessoas?” que embora curta, traz uma grande diversidade de considerações, abordagem e aplicações.

Na internet das coisas (acompanhada de perto aqui pela colunaTEC) vemos o impacto e as inúmeras soluções que dispositivos autômatos, sensores, inteligência artificial e tecnologias vestíveis podem trazer para a sociedade. Mas, segundo o coordenador geral do Fisl Sady Jacques pelo portal ebc, é necessário o questionamento se toda essa preocupação e uso de esforços de soluções estão voltados para pessoas e não para objetos tecnológicos.

“A gente faz essa provocação porque a Internet das Coisas que ganha grandes dimensões precisa resolver questões que interessem às pessoas. Por exemplo, como fica o movimento de inclusão digital nesse sentido? Para quem será, afinal, a internet das coisas?”

Discussões do evento

Questões de gênero no ambiente de TI, alternativas limpas ao combustível veicular, plataforma arduino e as múltiplas oportunidades de contribuição ao movimento de software livre compõe algumas das áreas de debate do evento que iniciou nesta quarta (dia 13) e vai até dia 16 de julho.

Dentre outros destaques no campo da tecnologia e do software livre o evento conta com Aurélio Marinho Jargas (Brasil) especialista em Linux e programador de software livre a mais de 10 anos e o CEO da OW2, multinacional com filiais nos 4 continentes, Cédric Thomas (França)  e 25 anos de experiência em marketing estratégico e sistemas integrados.

Para saber mais sobre o evento acesse aqui a página oficial, e para soluções personalizadas de tecnologia para as telecomunicações da sua empresa com o desenvolvimento por especialistas qualificados, procure a Fale Olá.

 

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

Blockchain e o futuro de suas transações bancárias

A estrutura por trás da Bitcoin (a maior criptomoeda descentralizada atualmente) começa a atrair a atenção de instituições bancárias. A moeda do futuro deverá enfrentar desafios como padronização, autenticação, escalabilidade, privacidade e segurança. O blockchain através do seu sistema peer-to-peer, na opinião de alguns especialistas, poderá ser o próximo passo das transações de valores. Na ColunaTEC desta semana, vamos explorar um pouco mais esse assunto.

Bitcoin: o dinheiro sem banco

As moedas virtuais que utilizam criptografia para assegurar as suas informações (criptomoedas) começaram a se popularizar com o conceito lançado em 2008 em um white paper de um profissional (ou grupo de profissionais) sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.

Bitcoin FísicaNa sua proposta da Bitcoin, ele apresenta uma estrutura independente de um regulador ou estrutura central, ou seja, sua administração e autenticação são feitas de forma compartilhada, através de chaves públicas de criptografia.

As transações ocorrem diretamente entre os seus usuários e as movimentações são em um banco de dados distribuído pelos diversos nós da rede que confirmam a autenticidade de que o gasto está sendo feito pelo seu real dono e impedir gastos duplos e falsificações.

Novo paradigma herdado da nova moeda

Conforme uma matéria da Computer Word cita sobre o assunto, a relevância desse novo meio econômico deve receber a atenção mesmo de quem não lida com o mercado de serviços financeiros pois permite a autenticação da movimentação de patrimônio de pessoas que não se conhecem ou não se confiam e deixar tudo isto registado.blockchain

A rede de segmentos (ou nós) de uma cadeia de computadores (blockchain) é responsável pela autenticidade na movimentação. Ao realizar qualquer transferência uma assinatura digital de alta integridade é atribuída à mesma. O histórico ou o livro de registro dessas alterações é distribuído por toda a rede. Assim, algoritmos criptografados de cada segmento analisam a movimentação e, avaliando o histórico daquele bloco do blockchain individual, determinam se as assinaturas são válidas ou não. Só após a confirmação, novas transações são autorizadas.

Atualmente esta mecânica segmentada de movimentações está no uso da Bitcoin, com a sua chave anônima e aberta, da qual qualquer um pode participar. Mas, instituições privadas começam a avaliar a proposta de criar seus próprios Blockchains. A ação descentralizada diminui despesas e dispensam reguladores ou órgãos como a CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos) ou o Banco Central para autorizar as movimentações o que gera muito entusiasmo.

Em busca de regulamentação

Assim como muitas atividades profissionais buscam a regulamentação para a sua atuação a nova tecnologia traz seus percalços. O Consórcio Internacional de instituições bancárias através da empresa de tecnologia R3 indica que as decisões sobre o novo modelo sejam tomados em conjunto.

Além disso, conforme afirma o consultor Paschoal Pipolo Baptista, na área de serviços financeiros  em entrevista ao Convergência Digital já existem exemplos de outros países em modelos internacionais para a regulamentação. Vale a pena conferir.

Enquanto novos modelos de transações mais econômicos e menos burocráticos não chegam, a sua opção de economia pode estar na sua telefonia. E nisso a Fale Olá tem ótimas soluções de redução de custos com aumento de performance. Confira! E deixe sua opinião aqui nos comentários.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções