Inteligência Artificial ainda não supera Profissionais

De acordo com um novo estudo da escola de Medicina de Harvard veiculado pela Exame, os programas de inteligência artificial ainda ficam atrás dos humanos quando o assunto é a capacidade de diagnóstico de doenças. O Ideal para tecnologia, ainda é o complemento das habilidades humanas, conforme você pode acompanhar na ColunaTEC de hoje:estetoscópio digital

A Febre do auto diagnóstico

App de Saúde a partir do windows 8
App de Saúde disponível a partir do windows 8

Cada vez mais surgem sites e aplicativos para auxiliar as pessoas no acompanhamento do seu funcionamento fisiológico, em funções que vão desde sugestões para a queima de calorias durante a realização de atividades físicas até o monitoramento do sono.

A partir daí, cada vez mais cresce a segurança da população em geral de diagnosticar a própria saúde, e com isso, tomar atitudes como auto medicação ou se submeter a dietas e tratamentos sem o acompanhamento de um especialista médico. Fóruns e grupos em redes sociais com temas de saúde em comum também auxiliam esta prática.

Ainda é melhor consultar o Doutor…

Divulgada na revista “Archives of Ineternal Medicine”, a pesquisa realizada por universidades dos EUA mostram que os profissionais tem um diagnóstico correto em mais que o dobro do que 23 aplicativos usados para revisões de saúde.

Esse resultado se deu após a entrevista com 234 médicos na avaliação de 45 casos clínicos em diferentes condições e graus de severidade. A partir daí o médico deveria identificar o diagnóstico mais provável mais dois outros diagnósticos possíveis.

O acerto já no primeiro diagnóstico esteve correto em 72% das ocasiões, enquanto nas plataformas digitais apenas 34% acertaram de primeira. O desempenho se mostrou particularmente mais diferente no caso das situais mais severas e menos comuns.

Um Turbo de tecnologia

O estudo porém aponta que há erro médico em cerca de 15% dos casos, e a inclusão de algoritmos digitais na tomada de decisão podem ajudar a diminuir os erros de diagnóstico.

Um caso muito semelhante ao clínico é o de atendimento. Embora cada vez mais se utilizem assistentes virtuais e callcenters eletrônicos, a finalização de muitos casos ainda é mais efetiva quando existem alguém do outro lado para atender.

A solução de Gestão Global da Fale Olá traz justamente esta melhoria, pois ela traz informação sobre as ligações e melhora a qualidade e a gestão das chamadas deixando a comunicação com o seu cliente disponível, segura e eficaz. Acesse o nosso site e descubra mais vantagens!

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

 

Resta Dúvida para investir em Cloud Computing?

Relembrando o ditado popular de que "quem abre a boca primeiro, bebe a água mais limpa", a realidade de computação em nuvem promete uma colheita de resultados cada vez mais promissora para quem aposta na tecnologia. É o que aponta um recente estudo da IDC e um documento de Insights da Gartner. Acompanhe conosco:

TI na contramão da crise

Segundo relatório da IDC divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), enquanto a média global dos investimentos de TI giram na casa dos 5,6%, durante o auge da crise política e econômica no Brasil em 2015, registrou-se um aumento de 9,2% em relação a 2014, em números totais, cerca de US$ 60 bilhões.

O setor que mais influenciou positivamente o resultado nacional foi o setor de softwares com crescimento de 30,2% além de outros aumentos menos expressivos nos setores de serviços e de hardware que podem ser conferidos em mais detalhes nesta matéria do Convergência Digital.

Embora o Brasil tenha caído uma posição no ranking mundial (agora em 6º lugar), o relatório traz importantes apontamentos para o futuro como a maior proximidade entre o TI e as áreas de negócios das empresas, com perspectivas para que 54% delas realizem sua “transformação digital” em 2016 e que, apesar das quedas recentes a venda de dispositivos eletrônicos continue em alta.

Nuvem literalmente “em alta”

O Estudo ainda aponta que o setor de Cloud Computing terá crescimento anual de cerca de 20%, a maior expectativa dentre os demais setores de tecnologia. O que entra em acordo com a pesquisa da Gartner analisada pelo Canaltech que traz diversos indicadores, como por exemplo, que em 2020 uma política corporativa sem o uso da nuvem será tão rara quando um presente sem internet.

As velhas preocupações e temores em relação a liberação do acesso à internet por colaboradores relacionadas à distrações e perda de produtividade se tornaram ínfimas comparadas aos benefícios proporcionados pela web. Alguma necessidade imediata ou uma capacidade operacional urgente pode ser resolvida com uma breve consulta a um blog ou um rápido tutorial no Youtube, e as gerações mais novas estão absolutamente adaptadas a esse cenário.

Principalmente para as pequenas e médias empresas, a adoção de soluções terceirizadas da infraestrutura se torna a opção mais viável.

Os recursos do Box de Convergência da Fale Olá, por exemplo, trazem o alto consumo de tarifas telefônicas a um cenário de controle praticamente absoluto. Com monitoração em tempo real das ligações e uma gama ampla de serviços, com o diferencial de não abrir mão da qualidade das chamadas, utilizando a segurança da terminação GSM, por exemplo.

Os medos da adoção da nuvem, sobretudo os de segurança estão prestes a serem desmistificados, apontando que em 2020 as falhas de segurança relacionadas à nuvem serão 95% das vezes devido à problemas no cliente, e ele vem embasado que a maioria esmagadora destes vem de falhas internas, sobretudo de engenharia social.

E você? Já está preparado(a) para a nuvem e “colher os seus frutos”? Quem diria, para àqueles que afirmam que dinheiro não cai do céu, é melhor reavaliar os conceitos.

By João Victor
João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

DevOps nas Soluções SDN: um casamento perfeito

Enquanto a primeira sigla se desenvolve da nova cultura que visa a comunicação e colaboração entre Desenvolvedores (Developers) e os profissionais de TI que atendem quem operam os sistemas (Operators), a segunda nomeia um dos principais marcos da revolução digital atual, que é a rede virtualizada (Software Defined Networks). Atualmente, não se pode esperar meses para o desenvolvimento de soluções, o consumo está cada vez mais adequado à demandas e produtos transformados em serviços. O TI integrado ao desenvolvimento para situações personalizadas, exatamente como a Fale Olá oferece, entenda mais sobre o assunto:

Mudança de Paradigma

Há não muito tempo atrás, planejar uma estrutura de servidores e provedores poderia ser um desafio longo, caro, burocrático e tedioso. Pilhas de documentação a respeito, e um verdadeiro “telefone sem fio” entre usuários que apresentavam necessidades, profissionais de TI que compravam soluções já existentes ou contratavam Desenvolvedores que as criavam a partir do levantamento desses intermediários e acompanhavam seus feedbacks.

Segundo aponta o Diretor de Tecnologia da Ciena para a América Latina  Hector Silva para o portal CIO, pode assustar, mas alguns destes processos demoram de um a dois anos para se concluir. O que, na atualidade, traz o sério risco de que, quando a solução seja concluída ela já esteja defasada. Os processos engessados para implantação de novo serviços de rede acabam atrapalhando a realidade atual voltada para serviços sob demanda, computação em cloud e altíssimas velocidades de transmissão de uma alta quantidade de dados.

O Cenário SDN e as comunicações

Digital_SunsetEm vez de diversos dispositivos diferentes com seus protocolos, programações e condições específicas, é cada vez mais imperativo que essas ferramentas sejam centralizadas (ou convergidas). A rede definida por software permite esta condição, onde a execução de aplicativos, códigos, conexões e transmissão de voz e vídeo
compartilhem a mesma estrutura.

 

Na Fale Olá usamos um caso da aplicação. Nos últimos dois anos, trabalhamos em um sistema de armazenamento na empresa, onde incorporamos o hardware SDN, com comutação diretamente dentro de nossa plataforma.

conectionsTrabalhamos com OpenFlow e com APIs chip-set para manipular TCAMs “Ternary content-addressable memory” (literalmente: Ternário Conteúdo de Memória Endereçável) e tabelas de encaminhamento direto. Apesar do fato de que o SDN não tem sido amplamente implantado em muitas das nossas redes com clientes, somos capazes de destilar um valor concreto de hardware do switch SDN nos dias de hoje.

E o DevOps?

O desenvolvimento colaborativo diminui etapas no processo, tornando a implementação e melhoria das soluções para demandas muito mais rápidas do que quando a separação de responsabilidades entre TI e Operacional são rígidas.

Nesse contexto quem opera também deve estar mais qualificado(a) para que possa contribuir com a melhoria de performance da empresa. Além disso, contar com parceiros como a Fale Olá, que fiquem voltados para o desenvolvimento das soluções de forma personalizada e flexível para mudanças, no caso, de telecomunicações, faz toda a diferença!

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

 

Blockchain e o futuro de suas transações bancárias

A estrutura por trás da Bitcoin (a maior criptomoeda descentralizada atualmente) começa a atrair a atenção de instituições bancárias. A moeda do futuro deverá enfrentar desafios como padronização, autenticação, escalabilidade, privacidade e segurança. O blockchain através do seu sistema peer-to-peer, na opinião de alguns especialistas, poderá ser o próximo passo das transações de valores. Na ColunaTEC desta semana, vamos explorar um pouco mais esse assunto.

Bitcoin: o dinheiro sem banco

As moedas virtuais que utilizam criptografia para assegurar as suas informações (criptomoedas) começaram a se popularizar com o conceito lançado em 2008 em um white paper de um profissional (ou grupo de profissionais) sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.

Bitcoin FísicaNa sua proposta da Bitcoin, ele apresenta uma estrutura independente de um regulador ou estrutura central, ou seja, sua administração e autenticação são feitas de forma compartilhada, através de chaves públicas de criptografia.

As transações ocorrem diretamente entre os seus usuários e as movimentações são em um banco de dados distribuído pelos diversos nós da rede que confirmam a autenticidade de que o gasto está sendo feito pelo seu real dono e impedir gastos duplos e falsificações.

Novo paradigma herdado da nova moeda

Conforme uma matéria da Computer Word cita sobre o assunto, a relevância desse novo meio econômico deve receber a atenção mesmo de quem não lida com o mercado de serviços financeiros pois permite a autenticação da movimentação de patrimônio de pessoas que não se conhecem ou não se confiam e deixar tudo isto registado.blockchain

A rede de segmentos (ou nós) de uma cadeia de computadores (blockchain) é responsável pela autenticidade na movimentação. Ao realizar qualquer transferência uma assinatura digital de alta integridade é atribuída à mesma. O histórico ou o livro de registro dessas alterações é distribuído por toda a rede. Assim, algoritmos criptografados de cada segmento analisam a movimentação e, avaliando o histórico daquele bloco do blockchain individual, determinam se as assinaturas são válidas ou não. Só após a confirmação, novas transações são autorizadas.

Atualmente esta mecânica segmentada de movimentações está no uso da Bitcoin, com a sua chave anônima e aberta, da qual qualquer um pode participar. Mas, instituições privadas começam a avaliar a proposta de criar seus próprios Blockchains. A ação descentralizada diminui despesas e dispensam reguladores ou órgãos como a CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos) ou o Banco Central para autorizar as movimentações o que gera muito entusiasmo.

Em busca de regulamentação

Assim como muitas atividades profissionais buscam a regulamentação para a sua atuação a nova tecnologia traz seus percalços. O Consórcio Internacional de instituições bancárias através da empresa de tecnologia R3 indica que as decisões sobre o novo modelo sejam tomados em conjunto.

Além disso, conforme afirma o consultor Paschoal Pipolo Baptista, na área de serviços financeiros  em entrevista ao Convergência Digital já existem exemplos de outros países em modelos internacionais para a regulamentação. Vale a pena conferir.

Enquanto novos modelos de transações mais econômicos e menos burocráticos não chegam, a sua opção de economia pode estar na sua telefonia. E nisso a Fale Olá tem ótimas soluções de redução de custos com aumento de performance. Confira! E deixe sua opinião aqui nos comentários.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

Quanto mais informação melhor! Certo!?

Sensores inteligentes para temperatura, umidade, peso, movimento, consumo de energia, dentre outros tornam o seu negócio mais inteligente e estão cada vez mais acessíveis (confira matéria anterior), porém, Há alguma implicação em coletar tantas informações? Qual o limite de monitoramento? Estes e outros questionamentos iremos abordar da ColunaTEC desta semana.

A Necessidade do tratamento de Big Data

Planeta interconectado
Quantidade maciça de dados requer atenção

Cruzar informações e tratá-las de forma inteligente é um grande passo para o sucesso e a segurança de uma empresa, mantendo-a cada vez mais com uma visão ampla do cenário em que se encontra. Dentro da sabedoria milenar de Sun Tzu, muito adaptado e referenciado para a realidade comercial e corporativa, o “terreno” é um dos cinco fatores essenciais de que um general (ou CEO, ou qualquer responsável por comando, dependendo do contexto) precisa dominar para ter sucesso.

Isso é tão importante que, em decreto publicado hoje (30/06) no Diário Oficial da União, o governo determinou que as bases de dados dos vários órgãos federais sejam interligados, tanto  os de administração direta quanto os de indireta. Se a “máquina pública” já se atentou a esta necessidade, isso é um grande fator para que empresas “abram os olhos” para esta realidade.

Mas sempre existe um “Porém”

Cadeado de códigoPrivacidade, compliance, segurança da armazenagem dos dados, tornam-se preocupações cada vez mais urgentes. Existem questões jurídicas que podem se desenvolver a partir do uso inadvertido das informações. Christopher Wolf, sócio do escritório de advocacia da Hogan Lovells, em entrevista à Computer World, destaca que o universo de sensores ao qual estamos entrando é um verdadeiro desafio que traz dúvidas até aos especialistas em privacidade.

Segundo ele, devemos analisar se realmente precisamos de todos os dados que estamos coletando. Embora uma solução apontada seja que a coleta desses dados seja anônima, pesquisadores indicam o quão fácil é re-identificar a sua fonte. Comprometendo assim a segurança de seu cliente e/ou colaborador.

Além disso, é importante que tudo que for coletado, a forma como for coletada e a armazenagem sejam, aprovadas pelo usuário (cliente interno/externo), e estejam claras nas Políticas de privacidade.

Contar com parcerias em serviços internos que garantam a criptografia e o controle de informações como a Fale Olá, também é uma boa oportunidade de atender estes pré-requisitos. Aqui, as gravações das suas telecomunicações ficam armazenadas “in loco” na sua empresa, porém, com rígido controle e registro de acesso. Entre em contato conosco e saiba mais detalhes.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

E a tecnologia aplicada à sua empresa? Como será?

Quando se fala em tecnologia, a imagem que geralmente deve vir à sua cabeça é a de grandes Data Centers com quilômetros de cabos interconectando várias salas ou mesmo dispositivos inovadores em recursos e design de gigantes do vale do silício. Mas a verdade é que o mundo digital está cada vez mais presente e necessário em todos os patamares. Desde o esporte, passando pela indústria de manufatura e, até mesmo, no agronegócio. Confira na ColunaTec desta semana.

A demanda existe

Segundo apresentado pela EXAME nesta terça-feira (21/06) a SAMSUNG tem planos em investir cerca de 1,2 bilhão de dólares no vale do silício na área de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). E não é à toa que a expressão criada pelo pesquisador britânico do MIT Kevin Ashton se tornou tão popular. Segundo ele, o termo surgiu com o intuito de relacionar as redes de comunicação humana e o mundo real das coisas.

Mão Segurando Smartphone
Świat z LEGO by Michał Kulesza – Diversos sensores à disposição

Estas últimas estão conectadas entre si, e cada vez menos dependem de coordenadas humanas para realizar as suas tarefas. Ao mesmo tempo, cada uma delas gera dados que podem ser analisados e relacionados a diversos fatores, propiciando assim uma capacidade de produtividade cada vez mais eficiente.

Grandes resultados com simples mudanças

E para quem acha que essa tecnologia toda está a anos luz da sua realidade aqui no Brasil, é melhor mudar seus conceitos urgentemente. Pequenas ações podem revolucionar a sua empresa. Por exemplo, a General Eletric (GE) desenvolveu um aplicativo que auxilia os técnicos da equipe de canoagem a analisar a performance dos atletas nos treinos. Atualmente um smartphone mediano conta com GPS, acelerômetro, giroscópio, entre outros sensores que são capazes de transmitir tudo isso em tempo real! Os dados são enviados via WiFi para uma plataforma em nuvem, sendo transmitida para o técnico que pode acessá-la por um tablet.

Nem mesmo o campo está fora da inovação. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária também planeja uma verdadeira “revolução dos trópicos”. O pesquisador João Kluthcouski da Embrapa Cerrados traz todo um novo conceito de plantio com variação dos componentes agrícolas, pecuários e florestais considerando o espaço e o tempo disponíveis.

Campo Tecnológico

Para João: “Essa é a maior revolução dos trópicos, do cinturão tropical do mundo todo. Porque ela não é uma simples tecnologia, é um complexo tecnológico de fácil aplicação e entendimento, que permite recuperar áreas degradadas com alta sustentabilidade. Este é o sistema de integração: recuperação de áreas degradas, produção sustentável, quatro colheitas por ano que dependem apenas de chuva” e continua: “A tecnologia é capaz de dobrar a produtividade, quintuplicar a produção de pecuária sem alteração de custo e sem abertura de novas fronteiras agrícolas”, disse à Heloisa Cristaldo em matéria da Agência Brasil.

E para sua empresa? Você já pensou como um smartphone pode transformar o seu negócio? Já conhece os benefícios de um sistema de convergência e/ou telefonia IP? Alterando seus telefones fixos convencionais, já é possível uma série de novos recursos e aplicações. Quer estar disponível para seus clientes mesmo quando estiver fora da empresa através de seu número comercial? A Fale Olá analisa e desenvolve esta e outras soluções para você! Conheça-nos!Gadgets

 

 

 

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

 

Cenário digital: O “País das maravilhas” para o seu negócio?

O mercado é global, o cliente está a dois cliques de distância e o concorrente no link logo ao lado. Se atentar à realidade digital nunca foi tão urgente. Confira na ColunaTEC desta semana.

Sem caminho para seguir

Alice no País das Maravilhas 1951 - Cena em que Alice fica sem um caminho a seguir...
Alice no País das Maravilhas 1951 – “Não há caminho a seguir”.

A evolução digital deixou de ser uma preconização e já é uma realidade, e isso tem perturbado o sono de CIOS. As grandes mudanças necessárias sem a disposição de altos orçamentos, e condições econômicas instáveis (sobretudo no Brasil), trazem uma situação onde estes líderes de negócio tem sua capacidade colocada à prova. Não existe receita de bolo, ou mesmo um “caminho determinado”.

Mas se por um lado o ambiente virtual torna-se um vasto campo inexplorado, também se torna uma grande fonte de novas soluções. Líderes e profissionais de empresas tem que desenvolver esse olhar para o meio digital, pois esse ambiente intangível (diferentemente dos modelos econômicos e industriais anteriores que circulavam entorno de ferramentas, mão de obra e matéria prima) é mais sutil ainda que o de serviços. O valor da empresa passa a estar relacionado a sua forma de atendimento, a canais exclusivos de ação, a sua atuação social e ao valor de sua marca, dentre outros…

É tarde, é tarde, é tarde…

 

By John Tenniel - Alice in Wonderland, Public Domain, http://migre.me/u7CEl
By John Tenniel – Alice in Wonderland, Pub. Dom., http://migre.me/u7CEl

O tempo urge. Mais do que baixo custo em extração de recursos ou na transformação dos mesmos, agora a geração de valor está relacionada à inteligência e a criatividade na exploração e no uso de ativos de informação. E já que o mercado é global, caso não nos reinventemos os concorrentes estrangeiros não vão esperar até um reerguimento econômico nacional para explorar um novo público consumidor no nosso país.

Menos barreiras de concorrência, mais acirrada é a disputa e novas posições competitivas devem ser criadas. Conforme afirma o vice-presidente de pesquisas da Gartner Cassio Dreyfuss.

A importância de estar acessível

Além de novas áreas de atuação e de um olhar que abranja os canais digitais, a importância de se estar acessível ao seu cliente nunca foi tão imprescindível. Um acompanhamento pós-venda de forma a transformar um consumidor em um verdadeiro cliente se faz mais do que necessário. A substituição cada vez mais intensa de produtos por serviços, exige que o acompanhamento da realidade do cliente seja uma preocupação das empresas.

Global Conections

A Fale Olá, atua exatamente nessa área vital, proporcionando soluções de telecomunicações que reduzem drasticamente os custos de telefonia, ampliando a performance e o controle sobre ligações, com monitoramento intensivo e redundância para garantir o fornecimento ininterrupto do serviço. Saiba mais!

 

By João Victor

João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

Ordem na casa – Estruturação de Dados

Nada melhor do que um endereço bem descrito que pode ser facilmente jogado no Google Maps ou de uma estante com os livros em ordem alfabética não é mesmo? Pois com informações a regra também não é diferente. Continuando o assunto sobre Big Data é hora de falarmos sobre “Dados estruturados” vs “Dados não estruturados”.

Estudos apontam que, atualmente, 80% do conteúdo gerado em uma empresa normal é do tipo não estruturado. Isso acaba fazendo com que a empresa tenha uma “visão mais turva” dos seus processos internos e das atividades dos seus colaboradores. O que pode esconder diversos gargalos de produtividade…

sensor gerando dadosMais do que uma área de trabalho repleta de ícones de arquivos que só um funcionário consegue entender, com um número crescente de sensores, dispositivos e acessórios conectados e gerando dados é necessário mais do que um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados).

Dados Estruturados

modelos de documentos de dados

A definição de “Dados estruturados” é recebida não por um atributo da informação em si, mas sim, da forma como é gerida, ou seja, se ela possui uma organização que permite que seja recuperada. Geralmente estão estruturados em blocos semânticos, com algum sistema de agrupamento e catalogação que os atribuem descrições (atributos). Dentro de um SGBD são chamados de Dados Estruturados pois tem uma mesma estrutura de representação projetada previamente.

Mesmo não sendo a maior parcela do conteúdo produzido nas empresas eles sempre existiram, desde uma planilha financeira para controle das folhas de pagamento até um estoque com seus espaços endereçados e com o registro de volume ocupado/disponível. E geralmente foram as melhores ferramentas para levantamentos de dados para tomadas de decisão.

Dados não estruturados

desktop poluidoImagine um diretório de um computador (ao qual atribuímos o nome de pasta), considere que, juntos ali, existem documentos de texto, planilhas, fotos músicas, todos juntos. Piore a situação imaginando que os arquivos não têm nomes que os caracterizem, ou mesmo, que façam referência ao seu conteúdo (Doc01, Documento, Planilha de cálculo, Vid001). Pronto! Você tem um conjunto de dados não estruturados.

Nessa condição, fica inviável categorizar os documentos de texto e as planilhas por todo o seu conteúdo e relacioná-los com contextos, assuntos, números, entre outras informações. No caso de arquivos de mídia como músicas ou vídeos a situação torna-se mais grave ainda. Indo mais longe, pense numa rede social, onde, de acordo com o seu humor ou diversos outros motivos, as pessoas compartilham fatos da sua vida, fotos, frases, pensamentos de autores renomados…. É humanamente impossível categorizar tudo isso.

Dados semiestruturados

Há quem afirme que dados ditos “não estruturados” possuem sim uma estruturação intrínseca. E a realidade da internet vem mostrando cada vez mais isso. Arquivos de imagem como a extensão .jpg permitem a anexação de várias informações sobre a sua criação, autoria, dentre outras. São os chamados Metadados. Assim como nos não estruturados os semiestruturados não tem um esquema pré-definido.

Mas em compensação, mesmo irregular, eles possuem uma estrutura, que fica embutida nos dados, o que a torna extensa, porém, permite que ela seja evolutiva (adequa-se com o conteúdo). Geralmente é necessário que os dados sejam analisados para que, posteriormente, sua estrutura seja identificada. As extensões XML (eXtensible Markup Language) e RDF (Resource Description Framework) são exemplos desta condição.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

 

Você no universo do Big Data

Volume, velocidade, variedade. Estes termos lhe são estranhos? Bem, não se pode descrever as Tecnologias de Informação e Comunicação atuais sem o conceito de Big Data. Sentiu curiosidade? Então acompanhe a ColunaTEC dessa semana:

Um termo novo para algo nem tão novo assim…

coluna egípcia com inscrições

A geração e o armazenamento de dados existe desde os primórdios do ser humano e das suas civilizações. Pinturas na parede de cavernas, tábuas de argila com escrita cuneiforme dos povos sumérios, informações sobre plantios e demais registros nas tumbas egípcias trazem historicamente essa característica do ser humano de guardar informação para ser utilizada posteriormente.

Vindo mais para a nossa realidade contemporânea empresas sempre buscaram analisar as informações geradas por suas pessoas e processos a fim de conseguir implementar melhorias, reduzir custos e ajustar falhas.

Vale trazer uma interpretação de termo para que o entendimento a seguir seja equalizado:

Dado: Podemos considerá-lo aqui, como uma forma de informação que é possível ser identificada, recuperada e interpretada. Estes podem ser “estruturados” ou “não estruturados”

Recentemente, observamos um cenário cada vez mais caótico de geração e armazenamento de dados, com cada dispositivo gerando seus logs e resultados individualmente. Já não é de hoje que profissionais de TI ou de TIC vem trabalhando em soluções para reunir e tratar as informações geradas pelas empresas diariamente.

Conexões de rede em Datacenter

Podemos sintetizar de forma simples que o Big Data, é essa quantidade maciça de dados gerados e armazenados, sobretudo os não estruturados, ou os semi-estruturados que precisam de sistemas voltados a geri-los, uma vez que, o seu tratamento de forma não automatizada torna-se inviável.

Além da estrutura cliente x servidor

conections gradiente faleola

O Termo Big Data não abrange um objeto (como o servidor dentro de uma empresa que armazena os dados gerados) mas uma grande cadeia computacional e lógica. Com o aumento exponencial de geração de dados (estimou-se em 2013 que 90% dos dados gerados foram produzidos nos últimos 2 anos), é necessário que haja uma rede de servidores de banco de dados com sistemas operacionais que se comuniquem e disponham uma interface para a retirada destes dados. Os recentes complexos de cloud computing com backups em outros países e conexões em sistemas de redundância em tempo real são um exemplo.

Esquema de segurança CloudOutro exemplo disso é a que na Fale Olá, toda a estrutura de monitoramento funciona com redundância em conexão de alta velocidade em servidores no Brasil e fora dele. Garantindo que o monitoramento as terminações de voz mantenham-se independente de transtornos locais.

A partir de 2000 o termo começou a ganhar força pelo analista VP da Gartner Technology Research, Doug Laney que trabalhou na definição de Big Data como os “3 V’s”:

Volume: A quantidade de dados vindos de suas diversas fontes (e-mails, relatórios, redes sociais, mídias e etc.) e as condições caóticas para o armazenamento de tudo isso;

Velocidade: A necessidade cada vez mais urgente de obtenção da resposta de um sistema à requisição de dados. Estes devem fluir em tempo hábil (Já imaginou se, ao realizar um compra com o cartão de crédito demandasse algumas horas até realizar a conferência de todos os seus dados utilizados para impedir uma fraude?);

Variedade: Uma das condições para o alto volume de dados e o impacto na sua velocidade é a variedade, atualmente contamos com um universo multimídia de informação (estruturadas em banco de dados, áudio, vídeo, etc.) esses dados devem ser relacionados e contextualizados, pois algumas informações podem ser inúteis se analisadas de forma isolada.

Outros estudos posteriores incluem outros quesitos (variabilidade, complexidade, veracidade) e que, provavelmente não serão os últimos a serem considerados.

Vale também ressaltar a interpretação de Big Data pode variar muito de contexto, pois, o que é muita informação para uma empresa com uma estrutura modesta pode ser irrisório para uma outra com uma maior capacidade de tratamento de gestão de dados. Por isso, é importante, por exemplo, que num caso de telecomunicações, onde é necessária uma análise de otimização de custo x benefício de planos com operadoras, estruturas de SAC e CallCenter ou mesmo de televendas e gravação de ligações, você possa contar com um especialista técnico que possa te orientar na melhor solução. Esse especialista você encontra na Fale Olá Telecom.

Ainda ficou em dúvida? Gostaria de saber mais sobre dados estruturados? Comente aqui e acompanhe a nossa próxima ColunaTEC.

By João Victor


João Victor
é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções