Mudança de perspectiva: E se você fosse o seu cliente?

Venda da Yahoo! é considerada o fim da “era” da internet, governo bloqueia ativos do Facebook ainda por polêmica envolvendo o WhatsApp e queda na venda de iPhones implica em diminuição nos lucros da Apple. Grandes empresas que, a seu momento, passaram pelo seu pico de sucesso, hoje, contam com o sucesso de seus concorrentes ou mesmo com a decadência do seu modelo de negócio. A atenção até aos pequenos detalhes, fez a Google acertadamente retirar um recurso do seu navegador (Chrome) que era capaz de causar grandes estragos, ouvindo seus clientes e sabendo optar de melhor forma o que considerar e o que relevar. Acompanhe conosco:

Fim do Backspace da morte…

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A cena é a seguinte, você está preenchendo um longo formulário de múltiplas abas com um temporizador correndo e ao tentar apagar um caractere errado e na ação mecânica de pressionar o “backspace” Pronto! Tudo perdido.

Ou quando você está escrevendo aquele texto enorme para aquela publicação que mexeu profundamente com seus sentimentos, ou mesmo um breve comentário sobre uma publicação de um desconhecido que “saiu no seu feed” e tentar corrigir uma tecla pressionada um pouco mais demoradamente, ao utilizar o “backspace” você volta para a página anterior e perde a publicação para sempre…

Estas, dentre outras situações parecidas ocorrem frequentemente em nossas vidas, e consequentemente causam muitos transtornos. Percebendo as reclamações referentes ao ocorrido e o levantamento de estatísticas a gigante do vale do silício resolveu remover o atalho.

Posicionamento coerente e explicado

Assim que a medida foi anunciada alguns fãs da função reclamaram a ação, mas a equipe de engenheiros foi bem estratégica ao informar que com o número de informações recebidas ao longo dos anos e o quão fácil são as alternativas para quem deseja reverter o processo a mudança se tornou viável. O incômodo que passa por quem ainda não é familiarizado com o recurso é igualmente relevante, considerando também que estão menos preparados para entender ou prevenir o problema.

A postura da empresa mostra um entendimento maduro sobre seu produto (no caso, o navegador), compreendendo que sua utilização é alta e possui uma gama ampla de usuários esporádicos ou mesmo, pouco familiarizados com informática. Essa ponderação vem de um longo processo, onde as mensagens e interações com os usuários recebem mais atenção, nada de informar o seu cliente que ele está realizando uma “atividade ilegal” (como nos primórdios do Windows).

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A melhoria na experiência a partir da perspectiva pode vir, por exemplo, na praticidade em entrar em contato com a sua empresa, e perceber a qualidade da ligação. Ruído? Delay? Demora para atender? Para quem está de dentro da empresa, esta pode ser uma condição normal de trabalho, transtornos diários… mas para o cliente potencial, que tem o concorrente a dois cliques de distância, estes simples fatores podem ser a diferença da efetivação de um negócio.

Neste quesito a Fale Olá tem a estrutura e a expertise para realização de um projeto de excelência nas telecomunicações da sua empresa. Acesse o nosso site, e confira!

 

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

 

Realidade aumentada, geolocalização e envolvimento com o cliente

Nesta última semana, uma enxurrada de notícias sobre o aplicativo da Niantic Labs, com a famosa franquia criada por Satoshi Tajiri de monstrinhos de bolso, vem tomando nossos canais de notícia. E não é para menos, o fenômeno Pokémon GO aumentou as ações da Nintendo (detentora dos jogos de Pokémon e distribuidora dos mesmos) subindo exponencialmente e acumulando nesta terça-feira (19) alta de 120%, superando a gigante Sony na bolsa de Tókio. Mas não é só para quem é fã da franquia que o sucesso do novo game mais baixado no mundo é relevante, saiba o porquê.

A sensação de um mundo globalizado

Depois das ondas de flashmobs que passaram a se tornar famosos a partir de 2003, a internet vem proporcionando aos seus usuários cada vez mais exposição e comunicação. As gerações que promoveram grandes atos combinados por e-mail e torpedos SMS, conseguiram grandes feitos, mas muito provavelmente, não imaginariam que seus tributos póstumos a Michael Jackson ou homenagens à Oprah (e que se tornaram criativas ferramentas de marketing para diversas marcas como T-Mobile e até mesmo aqui no Brasil pela Sky TV) se tornassem tão corriqueiros e espontâneos. Assim, se explica como cada vez mais, nos deparamos com movimentos humanos que interagem em algo em comum a nível global, como o Harlem Shake por exemplo.

Tais acontecimentos não poderiam ter um nome mais adequado: “virais”. Trouxeram a expressão para além dos quadros clínicos patológicos ou de algoritmos maliciosos para mais um elemento que se multiplica rapidamente de forma generalizada. Após o protagonismo de imagens e vídeos, a imersão e interação da Parceria Niantic e Nintendo trazem o termo para um novo canal: Os jogos.

Um pioneirismo nem tão pioneiro

Por mais que a mecânica de fusão do mundo real com um mundo digital não seja nova, ela não havia despertado o interesse tão forte da população em geral como vem despertando agora com o Pokémon GO. Games como Geocaching desenvolvido por Dave Ulmer para testar a precisão do GPS de seu smartphone promove uma verdadeira “caça ao tesouro” no mundo real. Segundo o portal de tecnologia da EBC, o mesmo pode ser considerado o “Avô” do aplicativo de captura de monstrinhos virtuais atual.

Niantic LabsA própria Niantic assumiu que aproveita o enorme banco de dados de seu jogo anterior o “Ingress” com informações de um mapa intel global de pontos de referência do mundo inteiro fornecidos pelos próprios usuários. O que antes eram “portais” agora são conhecidos com “PokéStops”.

Um toque de emoção

A grande contribuição da Nintendo à tecnologia desenvolvida pela Niantic foi a contextualização de uma franquia que faz mais de 20 anos de presença na vida e na infância de muitas pessoas, que agora, com mais capacidade intelectual, economicamente ativa e com poder de compra.

Embora o download do game seja gratuito, basicamente o único investimento que o mesmo exige (talvez o mais precioso) seja o seu tempo. Porém, após as primeiras interações, muito provavelmente os usuários que tem apreço por esses personagens da sua infância não se contentarão com as interações “free” e então, diversas opções de compra melhorias e personalizações são vendidas a alguns cliques/toques de distância.

Pikachu Parade | By Yoshikazu TAKADA
Pikachu Parade | By Yoshikazu TAKADA

E você? Já tem o seu ponto de emoção para cativar o seu cliente? Saiba que a Fale Olá pode auxiliar com a tecnologia nas telecomunicações do seu negócio, trazendo mais gestão e disponibilidade e assim, um melhor apreço pela sua marca aos consumidores dos seus produtos/serviços.

A Parceria Nintendo e Niantic mostra-se extremamente lucrativa e promissora, trazendo ganhos diretos e indiretos reais para empresas como Apple na sua loja de aplicativos ou possíveis para Microsoft no seu projeto de Realidade Aumentada.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

Internet das coisas ou das pessoas?

Fórum Internacional de Software Livre - FISL 16, Eugênio Hansen, OFS
Fórum Internacional de Software Livre – FISL 16, Eugênio Hansen, OFS CC 3.0
Esta semana acontece a décima sétima edição do fórum internacional de software livre (FISL) que realiza importante missão de trazer debates sobre os próximos passos da tecnologia livre, bem como suas implicações econômicas e sociais. A Fale Olá não poderia deixar de trazer informações sobre o evento. Acompanhe com a gente!

Internet das coisas e para as pessoas

O Mundo lógico e virtual construído a partir da popularização dos computadores pessoais (PC’s na sigla inglesa), se torna cada vez mais presente e abrangente na nossa realidade e no nosso repertório, trazendo novos vocabulários, formas de interação e comportamentos.

O termo software entra nesse rol e, consequentemente, carrega uma série de debates sobre estes novos contextos. Este ano o evento internacional traz uma questão tão necessária quanto importante “Internet das coisas ou das pessoas?” que embora curta, traz uma grande diversidade de considerações, abordagem e aplicações.

Na internet das coisas (acompanhada de perto aqui pela colunaTEC) vemos o impacto e as inúmeras soluções que dispositivos autômatos, sensores, inteligência artificial e tecnologias vestíveis podem trazer para a sociedade. Mas, segundo o coordenador geral do Fisl Sady Jacques pelo portal ebc, é necessário o questionamento se toda essa preocupação e uso de esforços de soluções estão voltados para pessoas e não para objetos tecnológicos.

“A gente faz essa provocação porque a Internet das Coisas que ganha grandes dimensões precisa resolver questões que interessem às pessoas. Por exemplo, como fica o movimento de inclusão digital nesse sentido? Para quem será, afinal, a internet das coisas?”

Discussões do evento

Questões de gênero no ambiente de TI, alternativas limpas ao combustível veicular, plataforma arduino e as múltiplas oportunidades de contribuição ao movimento de software livre compõe algumas das áreas de debate do evento que iniciou nesta quarta (dia 13) e vai até dia 16 de julho.

Dentre outros destaques no campo da tecnologia e do software livre o evento conta com Aurélio Marinho Jargas (Brasil) especialista em Linux e programador de software livre a mais de 10 anos e o CEO da OW2, multinacional com filiais nos 4 continentes, Cédric Thomas (França)  e 25 anos de experiência em marketing estratégico e sistemas integrados.

Para saber mais sobre o evento acesse aqui a página oficial, e para soluções personalizadas de tecnologia para as telecomunicações da sua empresa com o desenvolvimento por especialistas qualificados, procure a Fale Olá.

 

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

Blockchain e o futuro de suas transações bancárias

A estrutura por trás da Bitcoin (a maior criptomoeda descentralizada atualmente) começa a atrair a atenção de instituições bancárias. A moeda do futuro deverá enfrentar desafios como padronização, autenticação, escalabilidade, privacidade e segurança. O blockchain através do seu sistema peer-to-peer, na opinião de alguns especialistas, poderá ser o próximo passo das transações de valores. Na ColunaTEC desta semana, vamos explorar um pouco mais esse assunto.

Bitcoin: o dinheiro sem banco

As moedas virtuais que utilizam criptografia para assegurar as suas informações (criptomoedas) começaram a se popularizar com o conceito lançado em 2008 em um white paper de um profissional (ou grupo de profissionais) sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.

Bitcoin FísicaNa sua proposta da Bitcoin, ele apresenta uma estrutura independente de um regulador ou estrutura central, ou seja, sua administração e autenticação são feitas de forma compartilhada, através de chaves públicas de criptografia.

As transações ocorrem diretamente entre os seus usuários e as movimentações são em um banco de dados distribuído pelos diversos nós da rede que confirmam a autenticidade de que o gasto está sendo feito pelo seu real dono e impedir gastos duplos e falsificações.

Novo paradigma herdado da nova moeda

Conforme uma matéria da Computer Word cita sobre o assunto, a relevância desse novo meio econômico deve receber a atenção mesmo de quem não lida com o mercado de serviços financeiros pois permite a autenticação da movimentação de patrimônio de pessoas que não se conhecem ou não se confiam e deixar tudo isto registado.blockchain

A rede de segmentos (ou nós) de uma cadeia de computadores (blockchain) é responsável pela autenticidade na movimentação. Ao realizar qualquer transferência uma assinatura digital de alta integridade é atribuída à mesma. O histórico ou o livro de registro dessas alterações é distribuído por toda a rede. Assim, algoritmos criptografados de cada segmento analisam a movimentação e, avaliando o histórico daquele bloco do blockchain individual, determinam se as assinaturas são válidas ou não. Só após a confirmação, novas transações são autorizadas.

Atualmente esta mecânica segmentada de movimentações está no uso da Bitcoin, com a sua chave anônima e aberta, da qual qualquer um pode participar. Mas, instituições privadas começam a avaliar a proposta de criar seus próprios Blockchains. A ação descentralizada diminui despesas e dispensam reguladores ou órgãos como a CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos) ou o Banco Central para autorizar as movimentações o que gera muito entusiasmo.

Em busca de regulamentação

Assim como muitas atividades profissionais buscam a regulamentação para a sua atuação a nova tecnologia traz seus percalços. O Consórcio Internacional de instituições bancárias através da empresa de tecnologia R3 indica que as decisões sobre o novo modelo sejam tomados em conjunto.

Além disso, conforme afirma o consultor Paschoal Pipolo Baptista, na área de serviços financeiros  em entrevista ao Convergência Digital já existem exemplos de outros países em modelos internacionais para a regulamentação. Vale a pena conferir.

Enquanto novos modelos de transações mais econômicos e menos burocráticos não chegam, a sua opção de economia pode estar na sua telefonia. E nisso a Fale Olá tem ótimas soluções de redução de custos com aumento de performance. Confira! E deixe sua opinião aqui nos comentários.

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João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

Quanto mais informação melhor! Certo!?

Sensores inteligentes para temperatura, umidade, peso, movimento, consumo de energia, dentre outros tornam o seu negócio mais inteligente e estão cada vez mais acessíveis (confira matéria anterior), porém, Há alguma implicação em coletar tantas informações? Qual o limite de monitoramento? Estes e outros questionamentos iremos abordar da ColunaTEC desta semana.

A Necessidade do tratamento de Big Data

Planeta interconectado
Quantidade maciça de dados requer atenção

Cruzar informações e tratá-las de forma inteligente é um grande passo para o sucesso e a segurança de uma empresa, mantendo-a cada vez mais com uma visão ampla do cenário em que se encontra. Dentro da sabedoria milenar de Sun Tzu, muito adaptado e referenciado para a realidade comercial e corporativa, o “terreno” é um dos cinco fatores essenciais de que um general (ou CEO, ou qualquer responsável por comando, dependendo do contexto) precisa dominar para ter sucesso.

Isso é tão importante que, em decreto publicado hoje (30/06) no Diário Oficial da União, o governo determinou que as bases de dados dos vários órgãos federais sejam interligados, tanto  os de administração direta quanto os de indireta. Se a “máquina pública” já se atentou a esta necessidade, isso é um grande fator para que empresas “abram os olhos” para esta realidade.

Mas sempre existe um “Porém”

Cadeado de códigoPrivacidade, compliance, segurança da armazenagem dos dados, tornam-se preocupações cada vez mais urgentes. Existem questões jurídicas que podem se desenvolver a partir do uso inadvertido das informações. Christopher Wolf, sócio do escritório de advocacia da Hogan Lovells, em entrevista à Computer World, destaca que o universo de sensores ao qual estamos entrando é um verdadeiro desafio que traz dúvidas até aos especialistas em privacidade.

Segundo ele, devemos analisar se realmente precisamos de todos os dados que estamos coletando. Embora uma solução apontada seja que a coleta desses dados seja anônima, pesquisadores indicam o quão fácil é re-identificar a sua fonte. Comprometendo assim a segurança de seu cliente e/ou colaborador.

Além disso, é importante que tudo que for coletado, a forma como for coletada e a armazenagem sejam, aprovadas pelo usuário (cliente interno/externo), e estejam claras nas Políticas de privacidade.

Contar com parcerias em serviços internos que garantam a criptografia e o controle de informações como a Fale Olá, também é uma boa oportunidade de atender estes pré-requisitos. Aqui, as gravações das suas telecomunicações ficam armazenadas “in loco” na sua empresa, porém, com rígido controle e registro de acesso. Entre em contato conosco e saiba mais detalhes.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

E a tecnologia aplicada à sua empresa? Como será?

Quando se fala em tecnologia, a imagem que geralmente deve vir à sua cabeça é a de grandes Data Centers com quilômetros de cabos interconectando várias salas ou mesmo dispositivos inovadores em recursos e design de gigantes do vale do silício. Mas a verdade é que o mundo digital está cada vez mais presente e necessário em todos os patamares. Desde o esporte, passando pela indústria de manufatura e, até mesmo, no agronegócio. Confira na ColunaTec desta semana.

A demanda existe

Segundo apresentado pela EXAME nesta terça-feira (21/06) a SAMSUNG tem planos em investir cerca de 1,2 bilhão de dólares no vale do silício na área de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). E não é à toa que a expressão criada pelo pesquisador britânico do MIT Kevin Ashton se tornou tão popular. Segundo ele, o termo surgiu com o intuito de relacionar as redes de comunicação humana e o mundo real das coisas.

Mão Segurando Smartphone
Świat z LEGO by Michał Kulesza – Diversos sensores à disposição

Estas últimas estão conectadas entre si, e cada vez menos dependem de coordenadas humanas para realizar as suas tarefas. Ao mesmo tempo, cada uma delas gera dados que podem ser analisados e relacionados a diversos fatores, propiciando assim uma capacidade de produtividade cada vez mais eficiente.

Grandes resultados com simples mudanças

E para quem acha que essa tecnologia toda está a anos luz da sua realidade aqui no Brasil, é melhor mudar seus conceitos urgentemente. Pequenas ações podem revolucionar a sua empresa. Por exemplo, a General Eletric (GE) desenvolveu um aplicativo que auxilia os técnicos da equipe de canoagem a analisar a performance dos atletas nos treinos. Atualmente um smartphone mediano conta com GPS, acelerômetro, giroscópio, entre outros sensores que são capazes de transmitir tudo isso em tempo real! Os dados são enviados via WiFi para uma plataforma em nuvem, sendo transmitida para o técnico que pode acessá-la por um tablet.

Nem mesmo o campo está fora da inovação. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária também planeja uma verdadeira “revolução dos trópicos”. O pesquisador João Kluthcouski da Embrapa Cerrados traz todo um novo conceito de plantio com variação dos componentes agrícolas, pecuários e florestais considerando o espaço e o tempo disponíveis.

Campo Tecnológico

Para João: “Essa é a maior revolução dos trópicos, do cinturão tropical do mundo todo. Porque ela não é uma simples tecnologia, é um complexo tecnológico de fácil aplicação e entendimento, que permite recuperar áreas degradadas com alta sustentabilidade. Este é o sistema de integração: recuperação de áreas degradas, produção sustentável, quatro colheitas por ano que dependem apenas de chuva” e continua: “A tecnologia é capaz de dobrar a produtividade, quintuplicar a produção de pecuária sem alteração de custo e sem abertura de novas fronteiras agrícolas”, disse à Heloisa Cristaldo em matéria da Agência Brasil.

E para sua empresa? Você já pensou como um smartphone pode transformar o seu negócio? Já conhece os benefícios de um sistema de convergência e/ou telefonia IP? Alterando seus telefones fixos convencionais, já é possível uma série de novos recursos e aplicações. Quer estar disponível para seus clientes mesmo quando estiver fora da empresa através de seu número comercial? A Fale Olá analisa e desenvolve esta e outras soluções para você! Conheça-nos!Gadgets

 

 

 

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções

 

Cenário digital: O “País das maravilhas” para o seu negócio?

O mercado é global, o cliente está a dois cliques de distância e o concorrente no link logo ao lado. Se atentar à realidade digital nunca foi tão urgente. Confira na ColunaTEC desta semana.

Sem caminho para seguir

Alice no País das Maravilhas 1951 - Cena em que Alice fica sem um caminho a seguir...
Alice no País das Maravilhas 1951 – “Não há caminho a seguir”.

A evolução digital deixou de ser uma preconização e já é uma realidade, e isso tem perturbado o sono de CIOS. As grandes mudanças necessárias sem a disposição de altos orçamentos, e condições econômicas instáveis (sobretudo no Brasil), trazem uma situação onde estes líderes de negócio tem sua capacidade colocada à prova. Não existe receita de bolo, ou mesmo um “caminho determinado”.

Mas se por um lado o ambiente virtual torna-se um vasto campo inexplorado, também se torna uma grande fonte de novas soluções. Líderes e profissionais de empresas tem que desenvolver esse olhar para o meio digital, pois esse ambiente intangível (diferentemente dos modelos econômicos e industriais anteriores que circulavam entorno de ferramentas, mão de obra e matéria prima) é mais sutil ainda que o de serviços. O valor da empresa passa a estar relacionado a sua forma de atendimento, a canais exclusivos de ação, a sua atuação social e ao valor de sua marca, dentre outros…

É tarde, é tarde, é tarde…

 

By John Tenniel - Alice in Wonderland, Public Domain, http://migre.me/u7CEl
By John Tenniel – Alice in Wonderland, Pub. Dom., http://migre.me/u7CEl

O tempo urge. Mais do que baixo custo em extração de recursos ou na transformação dos mesmos, agora a geração de valor está relacionada à inteligência e a criatividade na exploração e no uso de ativos de informação. E já que o mercado é global, caso não nos reinventemos os concorrentes estrangeiros não vão esperar até um reerguimento econômico nacional para explorar um novo público consumidor no nosso país.

Menos barreiras de concorrência, mais acirrada é a disputa e novas posições competitivas devem ser criadas. Conforme afirma o vice-presidente de pesquisas da Gartner Cassio Dreyfuss.

A importância de estar acessível

Além de novas áreas de atuação e de um olhar que abranja os canais digitais, a importância de se estar acessível ao seu cliente nunca foi tão imprescindível. Um acompanhamento pós-venda de forma a transformar um consumidor em um verdadeiro cliente se faz mais do que necessário. A substituição cada vez mais intensa de produtos por serviços, exige que o acompanhamento da realidade do cliente seja uma preocupação das empresas.

Global Conections

A Fale Olá, atua exatamente nessa área vital, proporcionando soluções de telecomunicações que reduzem drasticamente os custos de telefonia, ampliando a performance e o controle sobre ligações, com monitoramento intensivo e redundância para garantir o fornecimento ininterrupto do serviço. Saiba mais!

 

By João Victor

João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

Ordem na casa – Estruturação de Dados

Nada melhor do que um endereço bem descrito que pode ser facilmente jogado no Google Maps ou de uma estante com os livros em ordem alfabética não é mesmo? Pois com informações a regra também não é diferente. Continuando o assunto sobre Big Data é hora de falarmos sobre “Dados estruturados” vs “Dados não estruturados”.

Estudos apontam que, atualmente, 80% do conteúdo gerado em uma empresa normal é do tipo não estruturado. Isso acaba fazendo com que a empresa tenha uma “visão mais turva” dos seus processos internos e das atividades dos seus colaboradores. O que pode esconder diversos gargalos de produtividade…

sensor gerando dadosMais do que uma área de trabalho repleta de ícones de arquivos que só um funcionário consegue entender, com um número crescente de sensores, dispositivos e acessórios conectados e gerando dados é necessário mais do que um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados).

Dados Estruturados

modelos de documentos de dados

A definição de “Dados estruturados” é recebida não por um atributo da informação em si, mas sim, da forma como é gerida, ou seja, se ela possui uma organização que permite que seja recuperada. Geralmente estão estruturados em blocos semânticos, com algum sistema de agrupamento e catalogação que os atribuem descrições (atributos). Dentro de um SGBD são chamados de Dados Estruturados pois tem uma mesma estrutura de representação projetada previamente.

Mesmo não sendo a maior parcela do conteúdo produzido nas empresas eles sempre existiram, desde uma planilha financeira para controle das folhas de pagamento até um estoque com seus espaços endereçados e com o registro de volume ocupado/disponível. E geralmente foram as melhores ferramentas para levantamentos de dados para tomadas de decisão.

Dados não estruturados

desktop poluidoImagine um diretório de um computador (ao qual atribuímos o nome de pasta), considere que, juntos ali, existem documentos de texto, planilhas, fotos músicas, todos juntos. Piore a situação imaginando que os arquivos não têm nomes que os caracterizem, ou mesmo, que façam referência ao seu conteúdo (Doc01, Documento, Planilha de cálculo, Vid001). Pronto! Você tem um conjunto de dados não estruturados.

Nessa condição, fica inviável categorizar os documentos de texto e as planilhas por todo o seu conteúdo e relacioná-los com contextos, assuntos, números, entre outras informações. No caso de arquivos de mídia como músicas ou vídeos a situação torna-se mais grave ainda. Indo mais longe, pense numa rede social, onde, de acordo com o seu humor ou diversos outros motivos, as pessoas compartilham fatos da sua vida, fotos, frases, pensamentos de autores renomados…. É humanamente impossível categorizar tudo isso.

Dados semiestruturados

Há quem afirme que dados ditos “não estruturados” possuem sim uma estruturação intrínseca. E a realidade da internet vem mostrando cada vez mais isso. Arquivos de imagem como a extensão .jpg permitem a anexação de várias informações sobre a sua criação, autoria, dentre outras. São os chamados Metadados. Assim como nos não estruturados os semiestruturados não tem um esquema pré-definido.

Mas em compensação, mesmo irregular, eles possuem uma estrutura, que fica embutida nos dados, o que a torna extensa, porém, permite que ela seja evolutiva (adequa-se com o conteúdo). Geralmente é necessário que os dados sejam analisados para que, posteriormente, sua estrutura seja identificada. As extensões XML (eXtensible Markup Language) e RDF (Resource Description Framework) são exemplos desta condição.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

 

Você no universo do Big Data

Volume, velocidade, variedade. Estes termos lhe são estranhos? Bem, não se pode descrever as Tecnologias de Informação e Comunicação atuais sem o conceito de Big Data. Sentiu curiosidade? Então acompanhe a ColunaTEC dessa semana:

Um termo novo para algo nem tão novo assim…

coluna egípcia com inscrições

A geração e o armazenamento de dados existe desde os primórdios do ser humano e das suas civilizações. Pinturas na parede de cavernas, tábuas de argila com escrita cuneiforme dos povos sumérios, informações sobre plantios e demais registros nas tumbas egípcias trazem historicamente essa característica do ser humano de guardar informação para ser utilizada posteriormente.

Vindo mais para a nossa realidade contemporânea empresas sempre buscaram analisar as informações geradas por suas pessoas e processos a fim de conseguir implementar melhorias, reduzir custos e ajustar falhas.

Vale trazer uma interpretação de termo para que o entendimento a seguir seja equalizado:

Dado: Podemos considerá-lo aqui, como uma forma de informação que é possível ser identificada, recuperada e interpretada. Estes podem ser “estruturados” ou “não estruturados”

Recentemente, observamos um cenário cada vez mais caótico de geração e armazenamento de dados, com cada dispositivo gerando seus logs e resultados individualmente. Já não é de hoje que profissionais de TI ou de TIC vem trabalhando em soluções para reunir e tratar as informações geradas pelas empresas diariamente.

Conexões de rede em Datacenter

Podemos sintetizar de forma simples que o Big Data, é essa quantidade maciça de dados gerados e armazenados, sobretudo os não estruturados, ou os semi-estruturados que precisam de sistemas voltados a geri-los, uma vez que, o seu tratamento de forma não automatizada torna-se inviável.

Além da estrutura cliente x servidor

conections gradiente faleola

O Termo Big Data não abrange um objeto (como o servidor dentro de uma empresa que armazena os dados gerados) mas uma grande cadeia computacional e lógica. Com o aumento exponencial de geração de dados (estimou-se em 2013 que 90% dos dados gerados foram produzidos nos últimos 2 anos), é necessário que haja uma rede de servidores de banco de dados com sistemas operacionais que se comuniquem e disponham uma interface para a retirada destes dados. Os recentes complexos de cloud computing com backups em outros países e conexões em sistemas de redundância em tempo real são um exemplo.

Esquema de segurança CloudOutro exemplo disso é a que na Fale Olá, toda a estrutura de monitoramento funciona com redundância em conexão de alta velocidade em servidores no Brasil e fora dele. Garantindo que o monitoramento as terminações de voz mantenham-se independente de transtornos locais.

A partir de 2000 o termo começou a ganhar força pelo analista VP da Gartner Technology Research, Doug Laney que trabalhou na definição de Big Data como os “3 V’s”:

Volume: A quantidade de dados vindos de suas diversas fontes (e-mails, relatórios, redes sociais, mídias e etc.) e as condições caóticas para o armazenamento de tudo isso;

Velocidade: A necessidade cada vez mais urgente de obtenção da resposta de um sistema à requisição de dados. Estes devem fluir em tempo hábil (Já imaginou se, ao realizar um compra com o cartão de crédito demandasse algumas horas até realizar a conferência de todos os seus dados utilizados para impedir uma fraude?);

Variedade: Uma das condições para o alto volume de dados e o impacto na sua velocidade é a variedade, atualmente contamos com um universo multimídia de informação (estruturadas em banco de dados, áudio, vídeo, etc.) esses dados devem ser relacionados e contextualizados, pois algumas informações podem ser inúteis se analisadas de forma isolada.

Outros estudos posteriores incluem outros quesitos (variabilidade, complexidade, veracidade) e que, provavelmente não serão os últimos a serem considerados.

Vale também ressaltar a interpretação de Big Data pode variar muito de contexto, pois, o que é muita informação para uma empresa com uma estrutura modesta pode ser irrisório para uma outra com uma maior capacidade de tratamento de gestão de dados. Por isso, é importante, por exemplo, que num caso de telecomunicações, onde é necessária uma análise de otimização de custo x benefício de planos com operadoras, estruturas de SAC e CallCenter ou mesmo de televendas e gravação de ligações, você possa contar com um especialista técnico que possa te orientar na melhor solução. Esse especialista você encontra na Fale Olá Telecom.

Ainda ficou em dúvida? Gostaria de saber mais sobre dados estruturados? Comente aqui e acompanhe a nossa próxima ColunaTEC.

By João Victor


João Victor
é Analista de N.O.C. na FaleOlá, Designer, e aficionado por projetos e soluções

 

Os Desafios para inteligência artificial

Qual o dilema que cerca os cientistas desse meio? O que pode ser um impedimento? Confira na colunaTEC desta semana.

Há muito tempo o homem tem expectativas em reproduzir as capacidades humanas, sejam elas mecânicas ou cognitivas. Desde soluções para automação de processos (como é o utilizado nas montadoras de veículos) até transmissores que simulam neurônios, aprendendo e processando informações muito semelhante ao realizado pelos nossos cérebros. Buscamos sempre romper os limites materiais e lógicos que nos impõe cada vez menos restrições.

Gadgets

Além do limite de condições físicas, como por exemplo, a Intel recuando com a lei de Moore, dentro de sua dinâmica de produção e até mesmo pela capacidade de absorção do mercado, pois, o aumento exponencial de necessidade de hardware vem sendo desenvolvido a partir da ampliação de produção de dados, e alguns já vem chegando no seu teto de funcionalidade (afinal um monitor 4K é muito além do a visão humana consegue distinguir).

A evolução das Inteligências Artificiais

Um dos mais recentes avanços na Área de tecnologia saído dos estúdio Deep Mind da gigante do Vale do Silício Google com o seu sistema inteligente AlphaGo conseguiu derrotar o campeão mundial do jogo Go, Lee Sedol. Num sistema de redes neurais agindo em paralelo o sistema conseguiu trabalhar dentre as 10^768 de opções de terminações possíveis identificando a melhor solução.

Notícia Tenoblog fonte: http://tecnoblog.net/192604/computador-google-vence-campeao-go/
Notícia Tecnoblog fonte: http://tecnoblog.net/192604/computador-google-vence-campeao-go/

A Tecnologia aplicada ao jogo prova que, atualmente, já é possível que as ferramentas de inteligência artificial possam varrer grande quantidade de dados e analisa-los cada vez mais rápido e mais eficaz encontrando padrões e relações de forma lógica.

O novo desafio

Embora muito avançada cientistas dizem-se ainda muito limitados para quando se cogitam algumas interações com essas tecnologias. Os sistemas de “AI” (no termo em inglês) tem por base modelos matemáticos, que por si só, já são incompletos em relação ao complexo humano. Como já alertaram Stephen Hawking e Elon Musk, ainda não é possível implementar padrões éticos e sociais em uma inteligência. E propor autonomia a uma Inteligência Artificial sem estes parâmetros é um risco.

Cena do filme Eu, Robô
Cena do Filme “Eu, Robô” da  20th Century Fox que apresenta um colapso da relação entre humanos e máquinas

Ao imaginarmos nossa vida cercada de robôs autômatos (como em nossas apreciadas séries e filmes de SCI-FI) cada vez mais próxima de ocorrer deveremos considerar momentos em que as máquinas deverão não obedecer (Ações imprudentes, que coloquem pessoas em risco, que causem prejuízo a si ou a patrimônios, entre outros). Outra dificuldade é a capacidade de robôs de prever consequências de suas ações. Ao atirar uma bola por uma janela, dependendo de onde essa janela esteja, ela pode ir parar na rua, causar algum acidente.

Enquanto as máquinas ainda não podem tomar as decisões de forma autônoma, o ideal, é ter o máximo de informações possíveis, para realizar as melhores tomadas de decisão. No que referir às telecomunicações da sua empresa, você pode contar com a Fale Olá! Gráficos precisos e em tempo real, registros de chamadas e gravações que ficam armazenados no cliente. Faça-nos uma visita.

By João Victor

 

João Victor é Analista de N.O.C na Fale Olá, Designer e aficionado por projetos e soluções